Em postagem onde faz homenagem as mais de mil pessoas que morreram em razão da COVID 19, solidarizando com as famílias destas vítimas, a AME, Associação dos Militares do Estado do Acre, repudia a exclusão dos militares dos grupos prioritários do PNI - Plano Nacional de Imunização da COVID 19 do Ministério da Saúde.
A revolta da classe é ainda maior pois o mesmo Plano prioriza os presos e excluem os militares, que segundo informação da Entidade já viram quase 20 colegas terem a vida ceifada pelo vírus.
"Repudiamos essa decisão, pois o Estado (União) demostra com isso desprestígio de uma das classes mais afetadas pela pandemia, pois estiveram desde o inicio dela impedidos de de trabalharem em home office e se viram expostos ao vírus, levando-o inclusive para o seio de suas famílias, tudo para servir e proteger a sociedade, mantendo a ordem e a segurança." Afirma a AME em sua nota. Veja a baixo a nota na íntegra, disponível na página da Entidade no Facebook, conforme link abaixo:
https://www.facebook.com/www.ameac.com.br/posts/3835391693189766
Nota na Íntegra
"Registramos aqui nossa homenagem a todos as mais de mil vitimas da COVID no Acre e nossa solidariedade a todas as mais 1000 famílias enlutadas por este Vírus.
Mas permitam-nos focar aqui a nossa classe, que desde o inicio da Pandemia foram quase 20 militares estaduais que morreram em decorrência ou em razão da COVID 19.
Além disto, foram inúmeros familiares de militares que também faleceram por causa do Coronavírus, sendo que na grande maioria dos casos, o vetor do contagio foram os militares que por não poderem trabalhar no Home Office, acabam contraindo o Vírus e contaminando os seus entes queridos, e muitos destes não resistiram, muitos militares perderam seus pais, esposas, filhos, e familiares.
E o pior é ver que no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, os agentes de segurança não entraram nas prioridades de imunização, e pasmem, ficou atrás até mesmo dos criminosos que cumprem penas.
Repudiamos essa decisão, pois o Estado demostra com isso desprestígio de uma das classes mais afetadas pela pandemia, pois estiveram desde o inicio dela impedidos de de trabalharem em home office e se viram expostos ao vírus, levando-o inclusive para o seio de suas famílias, tudo para servir e proteger a sociedade, mantendo a ordem e a segurança."
AME/AC