Ranking do Saneamento 2023: Rio Branco, governada por Bocalom segue entre os 100 piores municípios do Brasil

 Ranking do Saneamento 2023: Rio Branco, governada por Bocalom segue entre os 100 piores municípios do Brasil

A capital Rio Branco continua entre os municípios com os piores índices de saneamento básico do país. O município acreano aparece entre os 20 piores do Brasil no Ranking de 2023, ocupando, mais precisamente, a 14ª posição.

O Instituto Trata Brasil divulgou a 15ª edição do Ranking do Saneamento com foco nos 100 maiores municípios. O levantamento faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A população da capital acreana, conforme o estudo, é de 419.452 habitantes. De acordo com o estudo, 60,73% desses moradores têm acesso à água potável, apenas 22,67% tem coleta de esgoto e 19,88% esgoto tratado.

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Bocalom é o atual prefeito de Rio Branco, no Acre/Foto: redes sociais

Se serve de consolo, apesar de estar entre os piores Rio Branco tem atualmente saneamento básico melhor que Macapá (AP), Marabá (PA), Porto Velho (RO), Santarém (PA), São Gonçalo (RJ) e Belém (PA) -levando em consideração os critérios do Instituto Trata Brasil.

No Acre, 90% da população não tem coleta de esgoto e menos da metade tem acesso à água potável — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

No Acre, 90% da população não tem coleta de esgoto e menos da metade tem acesso à água potável - Foto: redes sociais

Rio Branco está há oito anos no ranking dos piores e já ocupou posições melhores. O salto de três posições em 2023 traz algum alívio mas Rio Branco ainda está muito longe de ter um saneamento básico digno.

Com investimentos per capita inferiores aos R$203,51 por habitante estimados através do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) a média das capitais foi de R$113,47 por habitante. Os patamares mais baixos foram observados em Rio Branco com R$ 32,63 por habitante, em Maceió (AL) com R$ 31,68 por habitante, e em Macapá (AP) com irrisórios R$ 16,94 por habitante, o que explica parcialmente sua posição como último do Ranking de 2023.

O relatório faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades. Desde 2009, o Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros com base na população, com o objetivo de dar luz a um problema histórico vivido no país.

“Nesta edição do Ranking, é observado que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso à água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado” – ressalta Luana Pretto, Presidente Executiva do Trata Brasil.

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