Após Alan Rick ser ungido como vice de Cameli, Joelma Dantas chama os dois políticos de "Cavaleiros do Apocalipse"

Após Alan Rick ser ungido como vice de Cameli, Joelma Dantas chama os dois políticos de "Cavaleiros do Apocalipse"

Após o deputado federal Alan Rick (União Brasil) ser eleito o vice da chapa encabeçada pelo governador Gladson Cameli, a ativista Joelma Dantas, mãe do pequeno Théo, que foi morto por complicações da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) enquanto aguardava uma UTI sem sucesso, usou as redes sociais para classificar os dois políticos como "Cavaleiros do Apocalipse."

A ativista Joelma Dantas ganhou grande notoridade após liderar o protesto das mães que perderam seus bebês no Pronto Socorro de Rio Branco. Na época dos fatos, Joelma acusou o Estado de omissão, por não disponibilizar UTIs suficientes para atender as crianças que estavam sofrendo com a avalanche de síndromes respiratórias. O movimento encabeçado pelas mães causou um desgaste tão grande na gestão do governador Gladson Cameli, que derrubou inclusive, a Secretária Adjunta da Sesacre, Adriana Lobão, que pediu exoneração, por causa da crise.

Mortes de Crianças

No último dia 11, a secretária adjunta de Assistência à Saúde da Sesacre, Adriana Lobão, deixou a pasta após um ano no cargo. A exoneração, a pedido, foi publicada também no DOE. Em maio, Adriana Lobão recebeu um áudio da diretora do Pronto-Socorro de Rio Branco, Dora Vitorino, alertando sobre a falta de leitos pediátricos na unidade de saúde.

g1 confirmou, na época, que o áudio tinha sido gravado dias antes de a Saúde abrir novos leitos no Pronto-Socorro. Nele, Dora relatava que estavam chegando crianças para serem intubadas e que não tem onde colocá-las. Além disso, pede celeridade na abertura dos leitos e diz que não sabe mais o que fazer, inclusive, descreveu a situação das equipes médicas em não conseguir atender a demanda.

A mensagem circulou nas redes sociais em meio à morte de crianças por síndromes respiratórias e denúncias de falta de estrutura nos hospitais para atender esse público. O estado contabiliza 12 mortes de crianças com doenças respiratórias.

Após as denúncias, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) fez uma fiscalização no Pronto-Socorrro da capital. Uma das principais irregularidades encontradas, segundo o conselho, foi com relação ao local de atendimento da pediatria, que não há um consultório e, por isso, as crianças são atendidas no corredor da unidade.

 
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