Um sítio na cidade foi a razão da segunda condenação de Lula
Logo que correu a notícia da prisão de Fabrício Queiroz, os petistas foram para as redes sociais celebrar o feito. Criaram até o #contatudoqueiroz.
Mas vários deles evitam dizer que a prisão se deu em Atibaia, no interior de São Paulo, de péssima memória para os filiados, simpatizantes e militantes do partido.
Foi um sítio em Atibaia, e seu usufruto, que gerou a segunda condenação do principal líder do partido, o ex-presidente Lula, por 17 anos de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou, mas passou longe de citar a cidade.
“Queiroz estava escondido num imóvel de Frederick Wasseff, advogado da família Bolsonaro. Flavio, o senador, disse no ano passado que desconhecia o paradeiro de Queiroz! E agora?”, postou a petista.
Rogério Carvalho, líder do PT no Senado, fez, até o momento, seis postagens sobre a prisão de Queiroz, mas pergunte se citou Atibaia. Não citou. Escreveu que a família Bolsonaro está em desespero e provoca as redes bolsonaristas, mas ignora o local da detenção do ex-funcionário de Flávio Bolsonaro e amigo de longa data do presidente.
O líder do PT na Câmara, deputado Enio Verri, também foge do nome Atibaia.
“Então, o desaparecido Queiroz estava na casa do advogado de Bolsonaro, que declarou, em 2019, não saber a do paradeiro do ex-assessor do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro. Senta que lá vem história para desembaraçar esse novelo” – foi um dos três comentário de Verri.
A deputada Margaria Salomão (PT-MG) foi uma das exceções.
“Escândalo. Fabrício Queiroz foi preso em Atibaia, na casa do advogado Frederick Wassef”.
Com informações de Veja