Esgoto a céu aberto, ruas cheia de lama, buracos e com falta de iluminação pública: essa é a triste realidade que a maioria da população que mora nas periferias de Rio Branco enfrenta, ano após ano, no mais rigoroso inverno amazônico.
As ruas Virola, Antimari e tantas outras são o reflexo da má gestão e do descaso do poder público municipal, que, à revelia da realidade da maioria da população, criou um mundo paralelo para si onde Rio Branco mais parece uma Dubai do que uma cidade que precisa - urgentemente - de uma intervenção municipal eficaz, que seja capaz de levar saneamento básico, infraestrutura e dignidade para cada trabalhador e trabalhadora que , de sol a chuva e inverno a verão, busca sobreviver nessa terra de meu Deus.
Em Rio Branco, falta praticamente tudo: desde a saúde, à segurança, à educação e principalmente, obras revitalizantes e estruturais, capaz de encher de orgulho os acreanos do pé rachado, que lutam para sobreviver no extremo oeste da região amazônica.
Infelizmente, os rio-branquenses pagam um preço muito alto, por entregarem suas vidas ao voto de protesto - que elegeu o atual prefeito Tião Bocalom (PP) considerado, por muitos como o pior prefeito de Rio Branco.
Recentemente, os institutos de pesquisa destacaram a altíssima rejeição da população à administração do Prefeito Bocalom. Isso é um bom sinal de que a população pode, sim, voltar a sonhar com dias melhores.
