Em reservado, fiéis não querem mais que Pastor Luiz Gonzaga, presidente da Assembleia de Deus em Rio Branco, se meta em política: " expôs politicamente a Igreja e está provado que não tem poder para eleger ninguém"
Os crentes da maior igreja evangélica do Acre, a Assembleia de Deus em Rio Branco, não querem que seu líder, o pastor Luiz Gonzaga de Lima, se envolva mais em política.
Segundo informações, os fiéis estariam descontentes com o resultado pífio das ungidas de Luiz nessas eleições e ainda reclamaram que, se o pastor tivesse priorizado a candidatura do sargento Cadmiel, a Igreja ainda continuaria com um deputado na Assembleia Legislativa. Cadmiel foi o mais votado da denominação, alcançando a cifra de quase 6 mil votos.
"Em 2012 ele tentou eleger o filho e não conseguiu, pois o filho dele perdeu por 3 votos. Em 2018, o candidato apoiado por ele perdeu, tirando pouco mais de 1,5 mil votos. Agora, em 2022, as candidatas dele, sua nora Yael Saraiva, tirou 1.705 votos e Jezuíta Arruda, tirou 6.148 votos. Cadmiel foi o 19º colocado, tirando 5.909 votos. Se não houvesse a candidatura da Yael, esses votos teriam ido para o Cadmiel e a reeleição dele estaria garantida" - disse um fiel, que preferiu não se identificar.
Outro fiel que tem livre trânsito dentro da Igreja disse que muitos que votaram na nora do pastor se arrependem de não terem votado em Cadmiel.
"Muitos votaram na nora dele mesmo sabendo que ela não iria ganhar e hoje se arrependem de não terem votado no Cadmiel, pois ele (Cadmiel) ajudava muito a Igreja" - disse.
Sargento Cadmiel, que é presbítero da Assembleia de Deus foi o mais votado entre os candidato da Igreja, da PMAC e o terceiro mais votado em Feijó, sua terra natal.