O deputado estadual e presbítero da Assembleia de Deus, sargento Cadmiel Bomfim, em sessão remota na manhã desta terça-feira (04) questionou porque o Comitê quer fechar as igrejas mas mantém atividades que tem muitas aglomerações.
"Os templos podem ser usados até para conscientização das pessoas nesse período de pandemia. O público evangélico é um público fácil de lidar, é um povo organizado, que obedece seus líderes. O projeto da Dra.Juliana, que foi vetado, deixava as regras bem claras. Nós não queremos aqui o funcionamento de 100% das igrejas, porque entendemos que este período é um período difícil. O Governador fez um decreto com o funcionamento de 20% de fiéis. E querem tirar os 20% e fechar as igrejas. Não existe mais isolamento social. O povo tá na rua. O comércio tá funcionando, o shopping tá funcionando, os motéis estão funcionando. Porque essa briga só com as igrejas? - disparou o parlamentar.
Cadmiel continua, condenando a fake news de que são as igrejas os grande vetores de contaminação do Covid-19.
"De onde tiraram essa mentira de que são as igrejas os grandes vetores de contaminação por coronavírus? As contaminações, desde os primeiros casos, só aumentaram, e as igrejas estavam fechadas. Agora que as igrejas abriram, com suas capacidades de público reduzidas em 80% e os pastores disponibilizando álcool em gel e mantendo a distância entre os fiéis, querem perseguir as igrejas, inventando uma mentira dessas. Porque essa essa briga, essa questão só com a Igreja? - disse.
Cadmiel avisa que, se continuarem perseguindo as Igrejas, vai se articular com outros parlamentares e vão derrubar o veto do governador:
"Então, senhor presidente, nós conversamos com o secretário, pedimos que ele mantenha e converse com o pessoal do Comitê para manter esses 20%. Há toda uma organização dentro das Igrejas e os líderes tem todo o cuidado necessário para o funcionamento dos cultos, com distanciamento de, no mínimo, 2 metros de um fiel para o outro. Agora, se o Comitê não acatar nossa decisão, de manter pelo menos esses 20%, então vamos agir e vamos derrubar o veto do Governador e aí vai pra 30% a capacidade de culto. Infelizmente vamos ter que ir para a derrubada do veto. O que não dá mais é para tudo estar funcionando e as igrejas estarem fechadas, sendo que tem atividades que hoje estão em funcionamento, são grandes aglomeradoras de milhares de pessoas em seus estabelecimentos" - finalizou.