Em pronunciamento nesta terça-feira, 24, o deputado Sargento Cadmiel (PSDB), fez um apelo aos dirigentes da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) para que elimine uma cláusula que limita o cadastro de reservas do edital para concurso do Corpo de Bombeiros e Ise.
De acordo com o parlamentar, esta cláusula é uma óbvia reação do Governo à recente mobilização de aprovados em concurso anterior que resultou em acampamento na Aleac e uma longa negociação até que todos fossem convocados. “Nós sabemos que o Governo não é obrigado a convocar o cadastro de reservas, mas naquele caso foi uma promessa do governador que a categoria estava cobrando”, lembrou.
O deputado argumenta que ao limitar a quantidade de aprovados que vão para o cadastro de reservas o Governo causa prejuízos para os candidatos que gastam até R$ 700,00 para participar do concurso, entre inscrição e exames médicos. “Além disso, o cadastro garante mais agilidade no preenchimento das vagas que forem abertas, principalmente nos Bombeiros onde não há nenhum soldado e muito em breve estará precisando de contingente”, explicou Cadmiel.
Comarcas
Cadmiel também comentou sobre a decisão do Tribunal de Justiça em extinguir as comarcas de Manuel Urbano, Rodrigues Alves e Porto Acre. De acordo com ele, são três municípios onde os serviços públicos já são bastante escassos e precisavam de mais ofertas e não de extinção.
“Parece que é pouca coisa, mas agora a cada vez que precisar de serviços do Judiciários os cidadãos terão que se locomover até a comarca mais próxima, de Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Rio Branco. E muitas deste cidadãos não têm dinheiro nem para tomar um ônibus. No que depender de mim darei todo o meu apoio contra a extinção destas comarcas”, afirmou.
Finalizando seu discurso, o deputado o deputado fez um apelo para que a Secretaria de Produção do Estado envie máquinas para que os agricultores de Feijó possam realizar o plantio anual sem a necessidade de queimar a mata. “No ano passado Feijó foi um dos municípios que mais queimaram no Acre, mas não é por desejo dos agricultores, é por falta de equipamentos para a mecanização do cultivo”, esclareceu Bomfim.
Assessoria
Dora Monteiro