Deputado Sargento Cadmiel propõe lei contra uso da linguagem neutra

Deputado Sargento Cadmiel propõe lei contra uso da linguagem neutra

A disseminação pelas redes sociais da chamada linguagem neutra ou não binária não deve jamais ser incorporada pelo ensino oficial da Língua Portuguesa nas escolas do Acre. Este é o teor de um projeto de lei apresentado nesta terça-feira, 26, pelo deputado Sargento Cadmiel Bomfim (PSDB). De acordo com o deputado, seu projeto visa estabelecer medidas protetivas ao direito dos estudantes do Estado do Acre ao aprendizado da Língua Portuguesa de acordo com a norma culta e orientações legais de Ensino.

Cadmiel justifica sua iniciativa na proliferação deste tipo de linguagem. “Recentemente, temos visto movimentos nas redes sociais que procuram conspurcar a norma culta e promover a utilização da tal ‘linguagem não-binária’, que para esses movimentos, é utilizada como sendo ‘neutra’, não possuindo um gênero, quer seja masculino ou feminino”, argumenta. De acordo com o Artigo 3 do PL, fica expressamente proibida a denominada “linguagem neutra” na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicas ou privadas, assim como em editais de concursos públicos.


A chamada linguagem neutra, de acordo com o parlamentar, não tem unanimidade no meio acadêmico e é combatida em diversos países. “Vemos vários professores de Língua Portuguesa Brasil afora que já se manifestaram contra esse dialeto não-binário, na medida que a tal ‘linguagem neutra’ exclui cegos, surdos e dislexos”, diz o projeto de lei. O parlamentar também cita o Ministério da Educação da França como opositor, por considerar que a linguagem neutra atrapalha a formação dos alunos e prejudica pessoas com deficiência mental.

Dora Monteiro

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