Medo de candidatura de Mara Rocha fez Gladson participar de ritual indígena com Ayahuasca para se acalmar, diz articulador

Medo de candidatura de Mara Rocha fez Gladson participar de ritual indígena com Ayahuasca para se acalmar, diz articulador

Os bastidores da política acreana estão em constante ebulição.

Um articulador político informal que não quis se identificar e que tem trânsito livre nos corredores do Palácio Rio Branco afirmou, em off, que o Governador Gladson Cameli ainda não conseguiu digerir a pré-candidatura da deputada federal Mara Rocha (MDB) ao Governo do Acre. 

O articulador ainda disse que Gladson foi "muito amador" em subestimar o maior estrategista político em atividade no Acre, o velho lobo Flaviano Melo e que a Mara será a adversária mais difícil de derrotar do que o senador Sérgio Petecão.

"Gladson foi muito amador. O Flaviano é um mestre em política acreana. Ele (Gladson) deveria ter dado valor ao MDB e trazido o Partido para o Governo. Ele deve ter pensado que o MDB estava acabado, com a saída do Duarte e da Meire Serafim. Só que o Flaviano conseguiu fazer o Partido renascer das cinzas e hoje, o MDB tá em outro patamar. É o maior partido do Acre e montou chapas competitivas, inclusive, tem candidata que tem chances reais de tirar o governo da mão nele, que é a Mara. Essa mulher é considerada a mais difícil adversária de vencer do que o Petecão" - disse.

Ao ser perguntado sobre o que levou o Gladson a procurar refúgio nas terras indígenas e a participar de seus rituais, o articulador foi direto: disse que o governador está apavorado e que teme perder o governo para Mara Rocha.

"Ele foi procurar refúgio entre os índios e no chá de Ayahuasca pra poder relaxar um pouco a mente, tirar a tensão da cabeça dele. Tá apavorado, com medo da Mara. Ele sabe que ela é bem vista no meio dos empresários acreanos, entre os produtores rurais, dentro da PM, onde ele está muito desgastado. O nome dela é o menos rejeitado nesses locais" - afirmou.

Recentemente, o governador esteve na Serra do Divisor e dormiu na terra indígena Nukini, em Mâncio Lima, onde participou de um ritual e provou do chá Ayahuasca.

Compartilhar nas redes sociais:

Mais Notícias