Os fiéis da maior igreja evangélica do Acre, a Assembleia de Deus em Rio Branco ainda não aceitaram a não reeleição do presbítero e sargento Cadmiel Bomfim, que não conseguiu voltar para a Assembleia Legislativa, apesar de ter tirado quase 6 mil votos.
O parlamentar fez grandes trabalhos sociais dentro e fora da Igreja e ainda mantém, não sabe por quanto tempo, uma casa de Apoio, que atende pessoas de todos os municípios do Acre, que vem a tratamento em Rio Branco.
"Eu como membro da Assembleia de Deus em Rio Branco ainda não consigo acreditar que o Cadmiel perdeu, mesmo vendo as coisas que ele fez que beneficiou a Igreja. As emendas que ajudaram a Acalfa, os sacolões que ele dava para os mais humildes, as contribuições para os congressos da Igreja e para construção de casas para os irmãos estão na nossa memória. Conheço muita gente que votou na nora do pastor, mas estão arrependidos de não terem votado nele. Se ele for candidato a vereador daqui, meu voto e o da minha família ele tem" - disse um fiel, que preferiu não se identificar.
Recentemente, o parlamentar falou, na tribuna da Aleac, que não se reelegeu porque suas bases estavam muito divididas, pois houve várias candidaturas dentro delas.
"Infelizmente, as minhas bases estão divididas. Polícia Militar, vários candidatos. Quatro candidatos tiraram mais de mil votos. Isso fez falta pra mim. Em Feijó, muitos candidatos também, na igreja muitos candidatos. Então, minhas bases estavam muito divididas, mas mesmo assim, eu tive uma grande votação de quase 6 mil votos”, pontuou.
