A flexibilização de diversas atividades no Acre, em meio à pandemia da covid-19, pode ter sido um erro e o estado pode enfrentar uma nova onda da doença nas próximas seis semanas. É o que diz o boletim InfoGripe elaborado pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com o documento elaborado por cientistas da Fiocruz, que usa dados referentes à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) armazenados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, Acre, Mato Grosso do Sul e o Pará estão entre os estados que apresentam sinais de crescimento da doença para as próximas seis semanas.
Os cientistas alertam para a chegada da variante Delta, mais agressiva e mais contagiosa.
Ainda segundo o estudo, Rio Branco (AC) e Porto Alegre (RS) são as capitais que mais preocupam. As duas capitais são apontadas com forte sinal de crescimento da doença a longo prazo.
Os pesquisadores dizem também que há uma tendência nos próximos dias da internação de mais idosos em todo o País, isso porque a vacinação vai ficando mais uniforme e “ratifica que a idade é um fator de risco, independente da gravidade da covid”, alertam.
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