O parlamentar aproveitou a sessão desta terça-feira para difundir queixas de vários comerciantes que o procuraram para pedir o fim das medidas do governo do Estado que determinam o fechamento do comércio nos bairros, mas permite que grandes redes de supermercados continuem atuando. “São donos de pequenos estabelecimentos que atendem com uma porta só no bairro, que esperam o dia inteiro pela chegada de um ou dois clientes e que agora estão proibidos de trabalhar. Onde será que está o maior risco de contaminação: nos pequenos ou nos grandes com suas filas e aglomerações?”, questionou ele.
Sargento Cadmiel disse que pede a Deus para que ilumine o governador, porque ele está entre a cruz e a espada e precisa de bastante clareza e sabedoria na hora de baixar decretos neste momento de crise. “Estes comerciantes não têm estrutura para ficar fechado, pois têm funcionários, aluguel e impostos, já que o Governo é sócio e leva a sua participação adiantada deixando as contas para o comerciante pagar”, argumenta o parlamentar. Ele lembra que neste começo do ano o comerciante está ainda mais endividado com os vencimentos de impostos como IPVA e IPTU.
O deputado defende que já está na hora de o Acre passar a conviver com a doença, tomando todos os cuidados de distanciamento social e higienização, mas nunca do isolamento social porque a economia do Estado não suporta mais uma temporada de comércio fechado. “Eu deixo aqui esta mensagem dos pequenos comerciantes e bato palmas para todos aqueles que conseguem ser empresários no Brasil, principalmente neste momento de crise”, comentou.
Assessoria