Em discurso duro, Cadmiel cobra promessas do governador feita aos militares e pede urgência na reforma do Hospital Geral de Feijó

Em discurso duro, Cadmiel cobra promessas do governador feita aos militares e pede urgência na reforma do Hospital Geral de Feijó

Em seu pronunciamento na sessão virtual da Aleac desta terça-feira, 8, o deputado Sargento Cadmiel Bomfim (PSDB) prestou uma homenagem às mulheres em nome das deputadas e servidoras do poder legislativo; de sua esposa, Débora e de sua mãe, Fátima Bomfim. Em seguida, o parlamentar fez um discurso duro cobrando do governador Gladson Cameli por uma reforma completa no Hospital Geral de Feijó e pela titulação dos militares da Polícia e do Corpo de Bombeiros do Acre, sendo que esta última é uma promessa feita na campanha eleitoral de 2018. “Os eleitores não vão esquecer na hora de votar”, observou o deputado.

“Já estamos perto de novas eleições e eu perdi a conta de quantas vezes venho pedindo por uma reforma do hospital de Feijó e pela titulação dos militares”, comentou o parlamentar. Em relação ao hospital, Cadmiel explica que a unidade de saúde precisa de uma reforma total, como a que foi realizada no Hospital Geral de Mâncio Lima; “Não uma reforma qualquer, porque remendo novo em roupa velha só faz aumentar o buraco e nosso hospital nos faz sentir até vergonha ”, comentou, lembrando que Feijó tem a quinta maior população do Acre e o hospital já tem mais de 40 anos sem nunca ter passado por uma reforma abrangente.

Compensação orgânica

Para finalizar, Sargento Cadmiel lembrou ao governador Gladson Cameli que nesta quarta-feira, 9, os militares estarão fazendo uma nova manifestação em frente ao Palácio Rio Branco em sua incessante luta por equiparação com a Polícia Civil. De acordo com Cadmiel, este processo só poderá ter prosseguimento após o Governo conceder a titulação para os militares, um procedimento que foi desaconselhado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Como o Governo não obteve aprovação do TCE, pediu para mim e para o coronel Paulo Cesar para que apresentássemos uma alternativa de benefício que atendesse tanto aos militares da ativa quanto aos inativos. Nós apresentamos a proposta de criação de um adicional a título de compensação orgânica, para compensar o estresse da carreira e que limita a expectativa de vida do policial em 58 anos de idade”, explicou Sargento Cadmiel.

De acordo com o deputado, a proposta da compensação orgânica foi apresentada ao Governo, mas acabou barrada pela Procuradoria Geral do Estado. “De nada adiantou o nosso esforço. Quando não é o TCE é a PGE que impede nossas demandas, de modo que ninguém pode dizer que não fizemos a nossa parte. Agora deixamos por conta do Governo”, observou o deputado.

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