O deputado Sargento Cadmiel (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, (01) , a concessão de licença ambiental para o início das obras de prolongamento do Ramal Nove de Agosto para ligar Feijó ao Município de Envira, no Amazonas. De acordo com ele, são cerca de 25 quilômetros que faltam para alcançar a margem do rio Jurupari. O anúncio foi feito em pronunciamento da sessão virtual da Aleac.
O prolongamento do ramal foi uma das primeiras indicações feitas pelo parlamentar ainda no começo de seu mandato em fevereiro de 2019. Sargento Cadmiel justificou a indicação argumentando que esta obra será de fundamental importância para os produtores de farinha e açaí da região do baixo Jurupari que dependem do volume de água dos rios para o transporte de mercadoria por meio fluvial. “Cerca de 70% da farinha consumida em Feijó vem desta região e quando as águas baixam o trânsito fica praticamente parado”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, o novo ramal vai ser batizado com o nome do empresário Joaquim Souza, um dos pioneiros de Feijó que abastecia o município através de balsa na época em que sua população estava isolada do resto do Acre e do Brasil por falta de estradas.
Igrejas
Sargento Cadmiel também usou a sessão virtual para defender o projeto de lei aprovado por unanimidade na Aleac permitindo a reabertura das igrejas e que foi vetado pelo governo. De acordo com ele, o projeto previa todas as medidas de segurança determinadas pelas autoridades sanitárias do País e pela Organização Mundial de Saúde e, mesmo assim, foi vetado.
“Acusam as igrejas de quererem a reabertura por estarem atrás de dízimos. A Assembleia de Deus tem um público fiel que continua contribuindo, independente de ter ou não cultos. Também continuam doando alimentos que nos permitem atender a 700 famílias mensalmente”, afirmou.
O deputado acusa o Ministério Público Federal e a fiscalização da Prefeitura de perseguição por conta de um culto realizado com menos de 100 pessoas, ou menos de 10% de sua capacidade, com os fiéis usando máscaras, álcool em gel e com público abaixo dos 60 anos, conforme prevê o projeto de lei aprovado pela Aleac. “Eu quero apenas que respeitem a liberdade de culto religioso conforme a nossa Constituição”, completou.