Uma audiência pública virtual realizada pela Aleac nesta quinta-feira reuniu representantes do setor produtivo e do poder público para debater as possibilidades de reabertura do comércio no Estado. “Há um consenso entre parlamentares, governo e empresários de que será necessário um aprofundamento nos debates, mas que a reabertura das atividades comerciais e industriais não podem mais ser proteladas, pois haverá um momento em que os repasses de verbas federais serão interrompidas. Se não há entrada de recursos também não há como sair e o governo do Estado depende da arrecadação”, explicou o deputado Sargento Cadmiel (PSDB).
O parlamentar lembrou que todas as medidas determinadas pela OMS foram adotadas, como a construção do hospital de campanha e aquisição de respiradores mecânicos. “O que nós teremos que fazer de agora em diante é irmos nos adaptando ao novo normal, pois a vida nunca mais será como era antes. Teremos que aprender a conviver com o Coronavírus, usar máscaras, álcool em gel, manter distância e evitar aglomerações. Nem o povo e nem os comerciantes vão se arriscar, haverá cautela e responsabilidade de ambos os lados”, comentou o deputado.
De acordo com ele, novos debates deverão ser realizados para a definição de regras e fixação de datas, mas a reabertura não pode ser protelada indefinidamente. “Infelizmente esta é a realidade. Este será o novo normal para o qual nós temos que nos adaptar para encarar de frente esta nova etapa de nossas vidas”, concluiu Bomfim.
