Abaixo-assinado de mães e pais solicitando providências para a resolução das reclamações já reuniu mais de 10 mil assinaturas dos usuários do hospital
Após tratativas com a Urgil e o não cumprimento dos prazos estipulados para que melhorias fossem realizadas no único hospital de urgência infantil particular da capital do Acre, a Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC) ajuizou Ação Civil Pública (ACP) requerendo liminar para o cumprimento das medidas anteriormente acordadas.
A DPE/AC requer que o Judiciário determine a Urgil a inclusão de mais um médico nos horários considerados de maior movimento(10h -14h e 16h-23h), a disponibilização de rede wi-fi para pacientes e acompanhantes, a implementação de sistema de triagem com classificação de risco, a verificação de cardápio das refeições, especialmente do café da manhã, e a capacitação dos profissionais quanto ao atendimento humanizado, tudo no prazo de 10 dias.
Para o prazo de 30 dias, a DPE/AC solicita que seja apresentado um plano de ação em relação à adequação de seus serviços, nos termos dos relatórios do Conselho Regional de Medicina (CRM/AC) e da Vigilância Sanitária, com cronograma específico de execução.
A Defensoria Pública requer, ainda, o pagamento de danos morais coletivos, além de que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde, seja oficiada para ciência da ação e possíveis providências quanto aos planos de saúde.
A ACP foi assinada pelas defensoras públicas Juliana Caobianco, do Subnúcleo de Direitos Humanos 1 (SDH1) e Juliana Marques, do Subnúcleo de Saúde, e pelos defensores públicos Celso Araújo Rodrigues, do Núcleo da Cidadania, e Rodrigo Chaves, do Subnúcleo de Superendividamento e Ações do Consumidor.
A ação foi distribuída para a 1º Vara Cível da Comarca de Rio Branco e segue para decisão da justiça.
Novo estudo sugere que o tubarão extinto conhecido como megalodonte era um superpredador ainda mais impressionante do que os cientistas imaginavam antes
Ilustração de um megalodonte: tubarão foi extinto há cerca de 3,6 milhões de anos, de acordo com o Museu de História Natural do Reino Unido, por razões que cientistas ainda não entendemGetty Images/Stocktrek Images
Mais rápido do que qualquer tubarão vivo hoje e grande o suficiente para comer uma orca em apenas cinco mordidas: um novo estudo sugere que o tubarão extinto conhecido como megalodonte era um superpredador ainda mais impressionante do que os cientistas imaginavam antes.
O megalodon Otodus, a inspiração por trás do filme de 2018 “The Meg”, viveu há mais de 23 milhões de anos. Fósseis do gigante extinto são difíceis de encontrar: embora existam muitos dentes de tubarão fossilizados, seus corpos consistem principalmente de cartilagem em vez de ossos, e raramente são preservados.
Uma equipe de pesquisa liderada por Jack Cooper, paleobiólogo da Universidade de Swansea, começou a usar modelagem 3D de uma coluna vertebral de megalodon rara e excepcionalmente bem preservada para extrapolar informações sobre o movimento e o comportamento do tubarão. Sua pesquisa foi publicada na revista Science Advances quarta-feira.
“Estimamos que um megalodon adulto poderia cruzar em velocidades absolutas mais rápidas do que qualquer espécie de tubarão hoje e consumir totalmente presas do tamanho dos predadores modernos”, escreveram os pesquisadores.
A maior parte do que sabemos sobre megalodontes vem de inferências científicas: os cientistas estimaram que os tubarões extintos podem ter até 20 metros através de uma comparação com os grandes tubarões brancos, considerados como seu “melhor análogo ecológico disponível”, já que ambos ocupam o topo degrau na cadeia alimentar, de acordo com o artigo.
Os pesquisadores usaram uma coluna vertebral de megalodon da Bélgica, um dente dos Estados Unidos e o condrocrânio – o equivalente cartilaginoso de um crânio – de um grande tubarão branco para construir seu esqueleto 3D. Em seguida, eles usaram uma varredura de corpo inteiro de um grande tubarão branco para estimar como a carne ficaria no esqueleto do megalodonte.
Com uma renderização 3D completa, eles chegaram a estimativas para o volume e a massa corporal de todo o corpo do tubarão. Ao comparar os números com o tamanho dos tubarões modernos, eles estimaram a velocidade de natação do tubarão, o valor do estômago, as necessidades calóricas e as taxas de encontro de presas.
O megalodonte que eles modelaram teria quase 16 metros de comprimento. Ele pesava cerca de 61.560 quilos, ou 135.717 libras, de acordo com suas estimativas.
Eles estimaram que o megalodon teria sido capaz de devorar presas do tamanho de baleias orcas – que podem ter até 26 pés de comprimento e pesar mais de 8.000 pounds ( o equivalente a 3.628 kg) – em apenas cinco mordidas.
A presa do tamanho de uma baleia jubarte moderna teria sido grande demais para um megalodonte comer por completo, de acordo com os pesquisadores. Comer presas grandes pode ter dado ao megalodon uma vantagem competitiva sobre outros predadores. Comer grandes quantidades de uma só vez também lhes permitiria viajar grandes distâncias sem comer novamente, assim como os grandes tubarões brancos modernos.
Um megalodonte adulto precisaria comer 98.175 calorias por dia, 20 vezes mais do que um grande tubarão branco adulto. Eles poderiam ter suprido suas necessidades energéticas comendo cerca de 31,9 quilos de músculo de tubarão, de acordo com as estimativas dos pesquisadores.
O megalodon também foi mais rápido do que qualquer tubarão vivo, com uma velocidade média teórica de cruzeiro de cerca de 3,1 mph. Essa velocidade teria permitido que encontrasse mais presas, ajudando-o a atender às suas enormes demandas calóricas.
No geral, os dados extrapolados do modelo 3D pintam o retrato de um “superpredador transoceânico”, dizem os pesquisadores.
Felizmente, as orcas de hoje não precisam se preocupar em encontrar o enorme tubarão. O megalodonte foi extinto há cerca de 3,6 milhões de anos, de acordo com o Museu de História Natural do Reino Unido, por razões que os cientistas ainda estão tentando entender.
Os fiéis da Igreja Evangélica da Restauração, localizada na esquina da Rua Pedro Álvares Cabral com a Avenida Nações Unidas, na Estação Experimental, região comercial de Rio Branco, procuraram o site Tribuna do Acre para reclamar da deplorável situação que se encontra os arredores do local.
Segundo informações, os fiéis estão há mais de dois anos clamando para que a Prefeitura de Rio Branco realize melhorias na calçada, onde abriu-se uma cratera que coloca em risco transeuntes e o desentupimento imediato de um esgoto que tem causado grande tribulação nos crentes com "terrível e abominável fedor".
Segundo o Pastor Josias Santiago, reverendo da Igreja pentecostal, nos dias de culto, o esgoto transborda em intenso fedor, perturbando a liturgia dos fiéis.
A Prefeitura de Rio Branco deve abrir concurso nos próximos dias. A publicação oficial não especifica para quais áreas serão abertas as vagas, mas deixa claro a intenção do prefeito Tião Bocalom (PP) em fazer concursos efetivos para a reposição de servidores, ou seja, cargos em vacância.
O prefeito de Rio Branco publicou no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12) os nomes dos integrantes da Comissão do Concurso Público Efetivo para provimento de cargos do Município de Rio Branco e suas Autarquias. A Comissão tem a responsabilidade de administrar todos os atos pertinentes para perfeito desfecho do certame.
Integram a lista: Dougllas Jonathan Santiago de Souza; Andrea Ingrid Batista Rollo; Raquel Eline da Silva Albuquerque; Willian Alfonso Ferreira Filgueira; Antonia Célia Pinheiro do Nascimento; Osvaldo Rodrigues Santiago; Renata Pessoa da Costa; Ana Caroliny Silva Afonso Cabral, representante da OAB/AC. A Comissão será presidida pelo secretário Dougllas Santiago
Pesquisas confirmam que o acreano tem de trabalhar muito para bancar poucos itens de sobrevivência e tem de ralar muito para pagar impostos. Este ano, por exemplo, são necessários 149 dias de trabalho dedicados exclusivamente para o pagamento de impostos e segundo os últimos dados do governo do Acre, em junho deste ano, o número de horas de trabalho necessário para um trabalhador adquirir os produtos da cesta básica alimentar foi de aproximadamente 89 horas e 20 minutos. Ou seja: o acreano precisou de trabalhar praticamente quatro dias do mês visando apenas comprar um sacolão de alimentos.
Para efeito de cálculo das horas de trabalho necessárias para a aquisição da cesta básica, considerou-se um trabalhador assalariado, com carga horária de 220 horas ao mês e remuneração mensal de um salário mínimo vigente de R$ 1.212,00.
“Apresentado em maio deste ano, o estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostrou que o brasileiro compromete 40,82% do rendimento médio apenas com o pagamento de tributos. Isso significa que é necessário trabalhar 149 dias do ano para quitar as obrigações.
O cenário piora a depender do salário. O IBPT projeta que uma renda de R$ 3 mil leve 141 dias para atingir o objetivo. Para um faturamento de R$ 10 mil, são necessários 150 dias de trabalho. Quem ganha de R$ 3 mil a R$ 10 mil. contudo, pode levar 157 dias. Isso porque mudam as alíquotas sobre renda, patrimônio e consumo.
O IBPT constata ainda que entre 2003 e 2022, houve um crescimento percentual quase constante do valor gasto pelos contribuintes com a tributação sobre rendimentos. Assim, o mesmo aconteceu com os dias de trabalho comprometidos com tributos.
Número do CPF vai servir como identificação única dos cidadãos. Decreto sobre novo modelo de carteira e com cronograma para renovação foi publicado nesta terça-feira (26) no DOE.
A nova carteira de identidade começa a ser emitida a partir da próxima semana no Acre. Um decreto publicado na edição desta terça-feira (26) do Diário Oficial do Estado (DOE) estabelece o cronograma para a renovação do documento, de forma gratuita, de acordo com a data da expedição do modelo antigo. (Confira abaixo o cronograma)
Com a nova identidade, o número do RG antigo deixa de existir e apenas o CPF é considerado. Por isso, para ter acesso ao novo documento, é preciso que o CPF esteja regularizado.
O objetivo, segundo o governo federal, é unificar o número do documento em todas as unidades da federação – atualmente, cada região brasileira pode emitir o documento e, na prática, uma pessoa pode ter até 27 números de RG no Brasil.
Conforme o decreto estadual, o novo modelo do documento começa a ser expedido no Acre no dia 1º de agosto. A renovação das carteiras de identidade é considerada como primeira emissão, por isso, não será cobrada taxa.
Cronograma para renovação da Carteira de Identidade no Acre
MODELO ANTIGO DO RG EXPEDIDO ENTRE
ISENTA A PARTIR DE
01/01/1920 e 31/12/1990
01/08/2022
01/01/1991 e 31/12/1999
02/01/2023
01/01/2000 e 31/12/2011
02/01/2024
01/01/2012 e 31/12/2016
02/01/2025
01/01/2017 e 31/07/2022
02/01/2026
Nos casos em que o requerente da carteira de identidade não estar inscrito no CPF, o órgão de identificação vai fazer a sua inscrição, desde que autorizado pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
No entanto, caso a expedição de carteira em papel de segurança seja solicitada fora do cronograma de renovação estabelecido pelo governo do Acre, o titular deve pagar taxa correspondente ao valor da emissão de segunda via, que atualmente custa R$ 96,10.
Ainda segundo o decreto, caso seja preciso fazer alteração ou inclusão de dados biográficos ou biométricos para a expedição do novo modelo da carteira de identidade, a pedido do titular, será considerada segunda via do documento.
Mesmo com o início da confecção da nova carteira de identidade, o RG atual ainda vale por 10 anos.
Entenda como será o novo documento
O que é a nova carteira de identidade?
O novo RG será estabelecido por meio de decreto do governo federal, previsto para entrar em vigor em 1° de março. Os institutos de identificação tem até março de 2023 para se adequar. O documento trará uma identificação única por meio do CPF para todo país e poderá ser consultado pela internet, a partir do recebimento.
Com a nova documentação, a numeração será única e a autenticidade poderá ser checada por QR code, inclusive offline. Ou seja, apenas o CPF será considerado.
A medida prevê ainda que a nova carteira de identidade poderá ser considerada um documento de viagem, já que vai entrar no padrão internacional. O documento terá código MRZ (Machine Readable Zone), o mesmo que consta nos passaportes, e poderá ser lido por equipamentos.
No entanto, governo federal informou que o RG poderá ser considerado apenas em viagens internacionais a países do Mercosul e que a mudança é apenas no sentido de facilitar a verificação da validade do documento. Portanto, o passaporte ainda se faz necessário.
O que acontece com a carteira de identidade atual?
De acordo com a norma estabelecida pelo governo federal, o RG atual continuará valendo por até 10 anos para população de até 60 anos. Para quem tem mais de 60 aos, o documento ainda será aceito “por prazo indeterminado”.
Qual motivo da unificação entre RG e CPF?
O governo federal informou que a mudança vai “simplificar a vida do cidadão”, além de “coibir fraudes”. Segundo o Executivo, como o documento permite checagem da autenticidade por QR Code, ele é mais seguro.
O que acontece se uma pessoa solicitar a carteira de identidade sem ter CPF?
O órgão de identificação local vai realizar, de imediato, a inscrição do cidadão no CPF, segundo o decreto. A orientação é de que as regras da Receita Federal sejam seguidas.
A nova identidade substitui algum outro documento, como a carteira de habilitação, por exemplo?
O governo federal informou que o novo RG não substitui nenhum tipo de documento que está em vigor, apenas a própria identidade atual. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por exemplo, ainda será necessária, já que tem uma finalidade diferente.
Quais documentos serão exigidos para a expedição do novo RG?
Para obter a nova identidade, o requerente deverá apresentar a certidão de nascimento ou de casamento em formato físico ou digital. O documento será expedido em papel de segurança ou em cartão de policarbonato (plástico), além do formato digital.
O que consta na nova carteira de identidade?
Armas da República Federativa do Brasil, a inscrição “República Federativa do Brasil” e a inscrição “Governo Federal”;
Identificação do ente federativo que a expediu;
Identificação do órgão expedidor;
Número do registro geral nacional;
Nome, a filiação, o sexo, a nacionalidade, o local e a data de nascimento do titular;
Número único da matrícula de nascimento ou de casamento do titular ou, se não houver, de forma resumida, a comarca, o cartório, o livro, a folha e o número do registro de nascimento ou casamento;
Fotografia, em proporção que observe o formato 3×4 cm, de acordo com o padrão da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), a assinatura e a impressão digital do polegar direito do titular;
Assinatura do dirigente do órgão expedidor;
Expressão “Válida em todo o território nacional”;
Data de validade, o local e a data de expedição do documento;
Código de barras bidimensional no padrão QR Code;
Zona de leitura mecânica, de acordo com o padrão estabelecido pela OACI.
O ativista das causas sociais Francisco Panthio denunciou em seu perfil na rede social Facebook que crianças estariam correndo perigo na travessia do trecho onde seria construída a ponte que liga o Aeroporto Velho ao Ayrton Sena, regiões populosas da Baixada da Sobral, em Rio Branco.
Segundo Francisco, no local cheio de mato e com as pilastras fincadas há anos esperando a continuidade da construção da ponte, aparecem cobras peçonhentas, que podem picar as crianças e todos aqueles que transitam pelo pavoroso local.
"Nesse lugar aparece cobras diariamente, crianças correm todos os riscos, mas a sensibilidade humana não nasceu para todo tipo de gestor público" lamentou Panthio.
O ativista também afirmou em seu perfil que o Secretário da Seinfra, por nome Sid, mostrou pouco caso com a situação dos moradores do local.
"Já que o nobre secretário da Seinfra, senhor Sid, afirmou que não via nada demais no percurso dessas pessoas que precisam transitar do Ayrton Sena ao Aeroporto Velho, gostaria de convidar ele para fazer esse trajeto. Gostaria que fizessem uma limpeza no local, já que o secretário desprezou o sofrimento das pessoas" - vociferou.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) —que mede a inflação oficial do país–, registrou queda de 0,68% em julho, após alta de 0,67% no mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (9). O resultado foi influenciado, principalmente, pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, diz o instituto.
O resultado veio acima da expectativa do mercado, de queda de 0,65%. No ano, a inflação acumulada é de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%.
Essa é a primeira queda mensal nos preços registrada desde maio de 2020 (-0,38%), quando a economia sofria com os impactos iniciais da pandemia de Covid-19. A queda de julho também é a maior da série histórica, iniciada em 1980. Em 42 anos de IPCA, 14 foram negativos.
O índice vinha registrando desaceleração desde abril deste ano —primeiro levado pela queda na energia elétrica, com a entrada da bandeira verde na conta de luz —, e posteriormente, pela queda nos preços dos combustíveis.
O IBGE destaca que os preços da gasolina caíram 15,48% e os do etanol, 11,38% no mês. O impacto individual da gasolina nos preços de julho foi o mais intenso dos 377 subitens que compõem o IPCA, mostra o estudo (-1,04 p.p).Também foi registrada queda no preço do gás veicular, com -5,67%.
O estudo destaca que, em julho, a Petrobras anunciou uma redução de 20 centavos no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras. Além disso, a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações.
“Essa redução afetou não só o grupo de transportes (-4,51%), mas também o de habitação (-1,05%), por conta da energia elétrica (-5,78%). Foram esses dois grupos, os únicos com variação negativa do índice, que puxaram o resultado para baixo”, diz o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Fonte/ IBGE
O pesquisador também destaca que além da redução da alíquota de ICMS cobrada sobre os serviços de energia elétrica, outro fator que influenciou o recuo do grupo habitação foi a aprovação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), das Revisões Tarifárias Extraordinárias de dez distribuidoras espalhadas pelo país, o que acarretou redução nas tarifas a partir de 13 de julho.
Outra contribuição relevante para o mês veio do grupo vestuário, que teve desaceleração de 1,67% para 0,58%, após apresentar a maior variação positiva entre os grupos pesquisados nos meses de maio e junho. A queda forte no preço do algodão –uma das principais matérias-primas da indústria têxtil, no final de junho–, foi destacada como maior responsável por esse movimento.
Nesse grupo, vale ressaltar a desaceleração nos preços de roupas masculinas, que foi de 2,19% em junho para 0,65% em julho, e nos preços das roupas femininas, que foram de 2% para 0,41%.
O grupo saúde e cuidados pessoais também mostrou ritmo de desaceleração (0,49%) devido à variação inferior dos valores dos planos de saúde (1,13%), na comparação com o mês de junho (2,99%), e à queda de 0,23% dos itens de higiene pessoal, frente à alta de 0,55% em junho, diz o IBGE.
Leite longa vida sobe mais de 25%
Do lado das altas, o destaque foi o setor de alimentação e bebidas, que teve a maior variação (1,30%) e impacto positivo (0,28 p.p.) no índice do mês. “O resultado foi puxado pelo leite longa vida que subiu mais de 25% e pelos derivados do leite como queijo (5,28%) e manteiga (5,75%), por exemplo”, diz o estudo.
Essa alta do produto se deve, principalmente, a dois fatores: primeiro porque estamos no período de entressafra, que vai mais ou menos de março até setembro, outubro, ou seja, um período em que as pastagens estão mais secas e isso reduz a oferta de leite no mercado e o fato de os custos da produção estarem muito altos”, comenta o gerente da pesquisa.
A alta do leite fez com que alimentação no domicílio acelerasse de 0,63% em junho para 1,47% em julho.
Outro destaque foram as frutas, com alta de 4,40% e impacto de 0,04 p.p. no IPCA de julho. No lado das quedas, os maiores recuos de preços vieram do tomate (-23,68%), da batata-inglesa (-16,62%) e da cenoura (-15,34%), que contribuíram conjuntamente com -0,12 p.p.
Veja o comportamento dos demais grupos que compõe o índice:
Após o deputado federal Alan Rick (União Brasil) ser eleito o vice da chapa encabeçada pelo governador Gladson Cameli, a ativista Joelma Dantas, mãe do pequeno Théo, que foi morto por complicações da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) enquanto aguardava uma UTI sem sucesso, usou as redes sociais para classificar os dois políticos como "Cavaleiros do Apocalipse."
A ativista Joelma Dantas ganhou grande notoridade após liderar o protesto das mães que perderam seus bebês no Pronto Socorro de Rio Branco. Na época dos fatos, Joelma acusou o Estado de omissão, por não disponibilizar UTIs suficientes para atender as crianças que estavam sofrendo com a avalanche de síndromes respiratórias. O movimento encabeçado pelas mães causou um desgaste tão grande na gestão do governador Gladson Cameli, que derrubou inclusive, a Secretária Adjunta da Sesacre, Adriana Lobão, que pediu exoneração, por causa da crise.
Mortes de Crianças
No último dia 11, a secretária adjunta de Assistência à Saúde da Sesacre, Adriana Lobão, deixou a pasta após um ano no cargo. A exoneração, a pedido, foi publicada também no DOE. Em maio, Adriana Lobão recebeu um áudio da diretora do Pronto-Socorro de Rio Branco, Dora Vitorino, alertando sobre a falta de leitos pediátricos na unidade de saúde.
O g1 confirmou, na época, que o áudio tinha sido gravado dias antes de a Saúde abrir novos leitos no Pronto-Socorro. Nele, Dora relatava que estavam chegando crianças para serem intubadas e que não tem onde colocá-las. Além disso, pede celeridade na abertura dos leitos e diz que não sabe mais o que fazer, inclusive, descreveu a situação das equipes médicas em não conseguir atender a demanda.
Após as denúncias, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) fez uma fiscalização no Pronto-Socorrro da capital. Uma das principais irregularidades encontradas, segundo o conselho, foi com relação ao local de atendimento da pediatria, que não há um consultório e, por isso, as crianças são atendidas no corredor da unidade.
O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) resolveu instaurar umainvestigação para apurar supostos óbitos infantis na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. O despacho foi publicado na edição do Diário Eletrônico desta segunda feira, 16.
O promotor de justiça Ocimar da Silva Sales Júnior, resolveu investigar também o controle da mortalidade fetal e infantil na cidade de Rio Branco com recorte a partir do ano de 2016 — bem como diversas irregularidades apontadas na auditoria realizada pela saúde.
Em razão das denúncias de mortes de crianças, o MP abriu um procedimento para analisar mais a fundo o caso. “Em razão de o presente procedimento possuir evidente cunho permanente, que seja anotado o prazo de 1 (um) ano de vigência ordinária, prorrogando-se sua vigência com a elaboração de relatório circunstanciado ao final de cada período”, diz trecho do despacho.
O órgão controlador solicitou ainda ao Chefe da Divisão de Gestão do Núcleo Estadual do Acre — DIVNE/AC, informações se houve novas averiguações na Maternidade Bárbara Heliodora após a última auditoria enviada a essa Promotoria.
Moradores do bairro Estação Experimental, um dos mais tradicionais de Rio Branco, denunciaram ao site Tribuna do Acre que o bairro está há mais de 15 dias sem água.
Segundo informações, a última vez que caiu água na Estação foi no dia 15 de Julho.
"Moro aqui na Afonso Amoedo e a última vez que caiu água faz mais de duas semanas. Isso é uma vergonha. Nesse calor terrível, estamos entrando no período da estiagem e faltar água é um absurdo. Ninguém mais aguenta pagar carro pipa para comprar água" - vociferou um morador, que não quis se identificar.
Por causa da queda na procura por alguns itens, os supermercados tiveram que ajustar os estoques: diminuíram, por exemplo, a oferta ou a variedade dos produtos que têm ficado por muito tempo nas prateleiras.
A inflação nas alturas tem forçado o brasileiro a mudar hábitos na hora de comer. E, para economizar, a refeição fora de casa está cada vez mais rápida.
A expressão "comer na rua" tem traduzido bem o que é a hora do almoço em uma cidade como São Paulo. Nem sempre dá para pagar pelo conforto e pelo prato de um restaurante. Resta se acomodar em um cantinho da calçada para economizar nas refeições, que para a auxiliar de limpeza Ruth Thomas e para a líder de limpeza Vanessa Iris Carlos de Medeiros foi um pastel.
“Uma hora a gente vai num restaurante, outra hora a gente faz um lanche. Onde é mais acessível o preço”, conta Vanessa.
“Pastel, um hot dog... E assim vai”, completa Ruth.
A vendedora de cachorro-quente Ana Paula Machado tem mesmo vendido mais cachorro-quente na esquina de uma rua cheia de escritórios, e sabe que o melhor ingrediente é o preço.
“O lanche meu é R$ 7. Onde você vai encontrar um almoço a R$ 7? Entendeu? Ai a pessoa enche a barriga com R$ 7 até chegar em casa. Acaba trocando o almoço por um lanche”, conta Ana Paula.
E é o que mostrou um estudo feito em sete regiões metropolitanas por uma consultoria que pesquisa hábitos de consumo.
“Entre o primeiro trimestre de 2022 com o primeiro trimestre de 2020, um milhão de pessoas, no total, deixou de consumir refeições na rua. Enquanto 3 milhões começaram a consumir mais hambúrgueres”, diz Hudson Romano, gerente da Cconsultoria Kantar.
Não foi só na rua que o cardápio mudou por causa da inflação. O brasileiro cortou da lista de compras itens que subiram demais de preço e, quando possível, trocou por outros mais baratos. Os supermercados, então, tiveram que ajustar os estoques: diminuíram, por exemplo, a oferta ou a variedade dos produtos que têm ficado de lado por muito tempo nas prateleiras.
Um levantamento com informações de 40 mil lojas mostrou o impacto disso nos supermercados. No último mês, de uma lista de 100 produtos, pelo menos 11 não foram encontrados nas prateleiras. É a chamada taxa de ruptura, que fica ainda maior em determinados produtos - como leite e ovos. A falta de leite longa vida, por exemplo, atingiu o maior patamar desde o começo da pandemia. Parte da explicação está no preço, que subiu mais de 40% em 2022 – e que pesa na conta de quem tem filhos.
“Leite para ele é quase impossível: R$ 7 o litro do leite. Tem que diminuir a quantidade e tentar algumas outras opções. Suco de caixinha, mas também não é saudável”, conta o executivo de contas Leandro Felício.
“Quanto mais o preço aumenta, menos o consumidor leva para casa de produtos. Então, nós temos visto aí um dos menores estoques que o varejo tem tido nos últimos dois anos”, explica Robson Munhoz, diretor da Neogrid.
O consumidor percebe a falta de algumas marcas, mas escolhe mesmo o que vai levar pelas promoções.
“Eu procuro o mais barato, quando eu acho. Quando eu não acho, às vezes, pego assim... As pessoas me dão arroz, açúcar, café. Mesmo vencido, eu uso”, conta uma consumidora.
O deputado federal Flaviano Melo (MDB) destacou a aprovação da Proposta de Emenda á Constituição (PEC 15/2022) que cria o estado de emergência para a ampliação do pagamento de benefícios sociais como o Auxílio Brasil, o Vale Gás e concessões de crédito tributário para a redução de impostos para produtores e distribuidores de etanol.
" O povo não aguenta mais os preços absurdos, a fome voltou a bater forte na população carente. Jamais poderíamos permitir que questões políticas tirassem a comida da boca das pessoas e por isso, a Proposta contou com meu absoluto apoio" - disse Velho Lobo.
Sobre a sazonalidade da medida, Flaviano apontou que espera poder, este ano ainda, na Câmara Federal e com a Lei Orçamentária em mãos, buscar junto com o Partido soluções para um novo governo manter os auxílios enquanto a situação econômica requerer.
"Outubro vem aí, e ainda temos muito trabalho pela frente. O que o povo sabe é que, quem trabalhou de verdade para socorrê-los nos momentos mais difíceis e emergenciais da pandemia ou agora, nessa grave crise econômica que estamos atravessando, foi o Congresso Nacional." - completou.
O texto da PEC aprovada pelo Congresso Nacional com o voto de Flaviano Melo aponta o estado de emergência citando "decorrente da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais dele decorrentes."
O governo do estado publicou na edição desta sexta-feira, 29, mudanças no decreto que estabelece as medidas restritivas por conta dos casos de Covid-19.
A partir de agora, a exigência mínima para entrar no Parque de Exposições durante a ExpoAcre é de apenas duas doses da vacina contra a Covid-19 para a população a partir dos 12 anos. Antes da mudança, seriam necessárias três doses a partir dos 18 anos para ingresso na feira.
Outra mudança é em relação ao uso de máscaras que será exigido apenas durante o tempo de permanência e circulação em ambientes fechados.
Durante a realização da EXPOACRE, a primeira apresentação de resultado negativo em teste antígeno realizado nas vinte e quatro horas anteriores à abertura do evento, dispensa o cumprimento da apresentação do comprovante de vacinação.
O preço da gasolina no Brasil está abaixo da média global, segundo um levantamento da base de dados Global Petrol Prices. Enquanto o valor médio do litro da gasolina é de US$ 1,43 no mundo, o equivalente a R$ 7,86 na cotação desta quinta-feira (21), no Brasil, está em US$ 1,12, ou seja, R$ 6,16.
Segundo o levantamento, os países mais ricos têm preços mais altos, enquanto tanto os mais pobres quanto os produtores e exportadores de petróleo registram valores consideravelmente mais baixos.
Pierre Souza, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, concorda com a afirmação da pesquisa e atribui o preço alto nos países desenvolvidos à alta carga tributária. Além disso, ele pondera que o preço do combustível varia de acordo com a política de cada governo.
“Temos particularidades em cada país. Por exemplo, alguns governos dão subsídios para o combustível ou podem ser grandes produtores de petróleo e decidirem não seguir os preços internacionais. Além disso, o grande fator que altera o preço é o tributo. Nós vimos aqui no Brasil como isso tem influência. A queda do ICMS fez cair em torno de 45 centavos o litro”, diz o economista.
No ranking com 168 países, da gasolina mais cara para a mais barata, o Brasil ocupa a 124ª posição. Ou seja, o país se aproxima das nações com combustível de menor preço.
O litro de gasolina mais caro do mundo é vendido em Hong Kong, cerca de U$ 3 ou R$ 16,5. Em seguida, vêm Islândia (U$ 2,49 ou R$ 13,69), Israel (U$ 2,41 ou R$ 13,25), Noruega (U$ 2,38 ou R$ 13,09) e Finlândia (U$ 2,34 ou R$ 12,87).
Na lista, 34 países registram o litro do combustível abaixo de US$ 1. Já a gasolina mais barata é a da Venezuela, vendida a US$ 0,02, o equivalente a R$ 0,11. Outros países com os menores preços da lista são a Líbia (US$ 0,3 ou R$ 0,16) e o Irã (US$ 0,05 ou R$ 0,27).
O economista Pierre Souza pondera que a percepção sobre o preço do combustível depende do poder aquisitivo da população do país.
“Vemos que, por exemplo, em Hong Kong, que tem um salário mínimo equivalente a US$ 3.750, você consegue comprar 1.250 litros por mês, mesmo sendo a mais cara do mundo. Já aqui no Brasil, mesmo estando em posição menor no ranking da gasolina, você compra apenas 196 litros por mês com o salário mínimo de R$ 1.212″, explica o economista.
Cenário do combustível no Brasil
No último balanço da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina no Brasil, registrado na semana dos dias 10 a 16 de julho, foi de R$ 6,07 por litro. O valor teve uma queda de R$ 0,42 em relação ao boletim anterior.
Logo da Petrobras na sede da empresa no Rio de Janeiro / 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Entre o final do mês de junho e o começo de julho, todos os 26 estados do país e o Distrito Federal reduziram o teto da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 17% ou 18%. A lei que limita o tributo estadual para serviços essenciais, como os combustíveis, foi sancionada no dia 24 de julho pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesta semana, a Petrobras ainda anunciou que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 4,06 para R$ 3,86, uma redução de R$ 0,20 por litro, uma queda de 4,93%. A medida começou a valer na última quarta-feira (20).
Segundo informações do Relatório de Produção e Vendas da Petrobras, divulgado nesta quinta (21), a comercialização de gasolina no primeiro semestre deste ano foi 6,5% maior que a do mesmo período em 2021.
O resultado foi o melhor para o período nos últimos quatro anos. O documento ainda apontou que o ganho de participação da gasolina sobre o etanol em veículos flex e o aumento de circulação de pessoas com a diminuição dos índices da Covid-19 contribuíram para os números positivos.
Para o economista Gilberto Braga, do Ibmec RJ, a posição dos países no ranking da Global Petrol Prices reflete a capacidade de cada um na produção de petróleo.
“Esse ranking reflete que os países produtores de petróleo têm preço menor do que os países totalmente dependentes de importações. O Brasil fica em uma posição intermediária justamente pelo fato de que é um país produtor, portanto tem necessidade proporcional menor de comprar petróleo no exterior”, afirma o economista.
“Ainda assim, o que chama atenção é que para a população o preço da gasolina é caro, em termos de poder aquisitivo. Mas se nós não tivéssemos a capacidade de extração que temos, sobretudo pelo pré-sal, teríamos um preço de combustível muito mais alto”, completa.
Cumprindo agenda em Feijó desde a semana passada, o deputado estadual Cadmiel Bomfim visitou na tarde desta terça-feira (12/07/22). O local onde está sendo aberto o ramal que ligará Feijó a cidade de Envira. A obra trata-se de uma indicação do próprio deputado, apresentada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em maio de 2019.
“Estive no local onde pude ver todo o maquinário trabalhando na abertura do ramal que ligará definitivamente Feijó ao município amazonense. As máquinas pesadas estão trabalhando a todo vapor, derrubando a mata bruta, para dar sequência à estrada que fará a ligação das duas cidades. A construção desse ramal que ligará Feijó ao Envira é uma indicação nossa, e hoje já é uma realidade e se Deus quiser, o Deracre vai abrir esse ramal até as margens do rio Jurupari" enfatizou o deputado.