A deputada federal e pré - candidata ao Governo do Acre, Mara Rocha (MDB) usou as redes sociais para lamentar o crime monstruoso praticado por um médico anestesista no RJ e sobre a tentativa de estupro ocorrida recentemente na capital, Rio Branco.
Bastante abalada com os episódios, a parlamentar, em um longo post, classificou o estupro como atrocidade e diz que mulheres estão vulneráveis a isso a todo momento, em qualquer lugar do Brasil, deixando um terrível "rastro macabro."
Mara defendeu medidas duras e imediatas contra estupradores, apoiando a castração química, como um dos remédios para diminuir esse crime que causa horror na sociedade brasileira.
"O caso da gestante que foi estuprada na sala de cirurgia, me faz refletir o quanto estamos vulneráveis a todo tipo de atrocidade. Confesso que isso mexeu muito comigo e me fez pensar que situações como essa acontecem mais vezes do que imaginamos, e infelizmente a reflexão da maioria de nós só vem quando os escândalos estão expostos na mídia.
Recentemente, em nossa capital, tivemos uma moça relatando uma tentativa de estupro em uma agência bancária. São tantos absurdos para tantas leis brandas que é impossível evitar a indignação.
Quando falamos em estupros é também inevitável deixar de pensar na questão da pedofilia. Imaginemos quantas crianças em nosso país são abusadas diariamente, vítimas silenciosas e injustiçadas. Enquanto, muitas vezes, temos criminosos soltos, repetindo os mesmos crimes, colecionando vítimas, destruindo tanto a vontade de viver das vítimas quanto de suas famílias e amigos. São rastros macabros.
Necessitamos de punições mais severas como também necessitamos debater esses temas com firmeza, pois casos assim não deveriam ser reduzidos apenas à “questões ideológicas", a castração química por exemplo, não deveria ser descartada simplesmente porque o candidato “A” ou “B” defende ou discorda, mas por questão de empatia às vítimas. Em muitos países, como Alemanha, Itália, Canadá, França e Estados Unidos, esse procedimento de terapia antagonista da testosterona já acontece.
Não podemos permitir que essa situação permaneça como está, esses crimes devem ser punidos com mais severidade; castração química ou até prisão perpétua são opções."