As mudanças ocorrem após pedido do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania para "tornar o documento mais inclusivo e representativo

A nova carteira nacional de identidade não terá informação sobre sexo, nem distinção entre nome social e nome de registro civil. A informação foi confirmada pelo governo federal nesta sexta-feira (19).

O documento informará o nome que a pessoa declarar no ato da emissão, data e local de nascimento, nacionalidade, data de emissão, de validade, número do registro e do CPF.

As mudanças ocorrem após pedido do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania para “tornar o documento mais inclusivo e representativo”.

“As mudanças na carteira de identidade nacional foram solicitadas pelo ministério com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers, intersexos, assexuais e outras (LGBTQIA+)”, destaca anúncio do governo Lula.

Por O Antagonista 

O Centro Estadual de Reabilitação Frei Paolino Baldassari, conhecido como CER III, localizado atrás do INTO Acre, atende crianças com necessidades de reabilitação auditiva, visual e intelectual.

Um dos desafios da unidade é aumentar a oferta de vagas, já que a demanda por atendimento é muito grande. Quem consegue atendimento tem outro desafio que é chegar até o local.

Pacientes e funcionários reclamam das condições de acesso ao CER III. O problema é que os buracos que tomaram conta da estrada já se tornaram valas e dificultam a chegada das crianças com necessidades especiais que muitas vezes chegam em ônibus e vans.

“Isso aqui é um absurdo, são crianças com necessidades especiais. Esperamos que algo seja feito antes que o acesso não ofereça mais condições das crianças chegarem para as consultas e terapias”, denuncia uma mãe que prefere não ser identificada.

A reportagem do ac24horas procurou a prefeitura de Rio Branco. Cid Ferreira, secretário de infraestrutura de Rio Branco, prometeu uma intervenção urgente no local. “Com a chegada do verão, temos uma programação para todas as regionais da cidade, mas como neste caso, envolve crianças com necessidades especiais, vamos pedir uma intervenção ainda mais rápida para melhorar o local”, garantiu.

Por Leônidas Badaró/Ac24horas

Os problemas de falta de infraestrutura na periferia de Rio Branco alcançaram um patamar insuportável para a população. 

A rua Ponto Alto, no bairro Bom Sucesso, na Baixada da Sobral é motivo de constante reclamação. Com buracos de proporções colossais, moradores reclamam da gestão do prefeito Tião Bocalom. 

"Veja o tamanho do buraco dessa rua. Isso aí cabe um caminhão dentro. Estamos abandonados por esse prefeito." - disse Francisco, morador do local. 

Maria, outra moradora pediu que a prefeitura resolva urgentemente os problemas estruturais que que assolam as ruas da comunidade. 

"Isso é uma vergonha. A gente anda e os carros jogam água na gente, por causa desses buracos com água empoçada. Onde está Bocalom, que mão vê isso? Na entrevista dele, falou que a cidade tem menos buracos. Onde ele vive? Acha que aqui é Acrelândia é? Ou ele pensa que a gente não tem internet e redes sociais para saber das coisas? - vociferou. 

Bocalom enfrenta grandes desgastes devido a situação das ruas de Rio Branco. Segundo as pesquisas de opinião feitas no começo do ano, o ex-prefeito Marcus Alexandre é o preferido para sucedê-lo nas eleições de 2024. 

O ativista lutador das causas sociais e morador da Baixada da Sobral, Francisco Panthio usou as redes sociais para reclamar de um profundo buraco que se formou na esquina da Rua Xapuri com a Rua Terminal, no bairro Aeroporto Velho.

Segundo Panthio, já havia feito reclamações à Emurb e à Saerb até hoje, nada foi feito.

"Faz uns 4 anos que levei esse problema ao conhecimento da EMURB e do SAERB, estava mais fácil de resolver, mas piorou e muito e agora ameaça duas residência. A rede de esgoto e de drenagem passa por aí, segue por baixo de uma casa, despeja no Rio Acre. A cada enchente e chuva forte, a erosão lá atrás das casas aumentam, o buraco também e o que podia ter sido feito mais barato, vai ficando mais caro." disse Panthio.

O ativista pede que a Prefeitura de Rio Branco faça reparos no local urgentemente, antes que o pior aconteça os moradores, que transitam pelo local.

Prefeitura precisa vir logo, antes que o problema piore cada vez mais e traga prejuízos imensos aos moradores " - concluiu.

Os trabalhadores do antigo Depasa que ainda não receberam suas indenizações da empresa estarão sendo contemplados escalonadamente. Um primeiro grupo já recebeu em 25 de abril e o próximo pagamento deve ocorrer em aproximadamente 10 dias após o primeiro. Esta é a situação do acordo em andamento entre os trabalhadores e o Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre), segundo explica o presidente da autarquia, José Bestene.

Nesta terça-feira, 9, Bestene recebeu o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Acre, Marcelo Jucá, em busca de esclarecimentos sobre o andamento do acordo. Jucá também queria informações sobre o concurso para admissão de 475 trabalhadores em processo simplificado, uma das maiores contratações pelo Estado de uma só vez. Os trabalhadores serão contratados provisoriamente por quatro anos para cargos que vão de geólogos a pedreiros.

“Estamos passando por uma fase de grandes investimentos, seguindo o programa do governo Gladson, que é de expandir nossa rede de distribuição e alcançar o povo que mais precisa, levar saúde para estas famílias e, ao mesmo tempo, pagar estas indenizações ao pessoal do antigo Depasa o quanto antes”, comentou Bestene.

O presidente explicou que as indenizações devem alcançar cerca de mil trabalhadores em todos os municípios acreanos, totalizando um valor de R$ 3,9 milhões. “Trata-se de um direito adquirido pelos trabalhadores que o governo faz questão de honrar”, comentou Bestene. Jucá elogiou o atendimento e a disposição do presidente de estar sempre aberto ao diálogo e resolutivo nas propostas.

Agência de Notícias do Acre

Foto Capa: Aleksandro Soares/Saneacre

A falta de infraestrutura nos bairros da cidade e o avanço de buracos nas ruas tem sido uma dor de cabeça para a gestão do prefeito Tião Bocalom, cuja administração é rejeitada pela maioria da população, de acordo com as pesquisas de opinião. 

Na rua da Melancia, no bairro Mocinha Magalhães, periferia de Rio Branco, a reclamação é geral. Os moradores reclamam das condições da rua, que é cheia de buracos. 

"Veja a situação dessa rua. Cheia de buracos. Isso sem falar que no Mocinha inteiro as ruas estão assim. Não temos prefeito. O Bocalom só vive batendo perna. Não resolve nada.  Moramos do lado da Emurb e o Mocinha é um dos bairros mais afetados pelos buracos, infelizmente. Estamos abandonados por essa gestão, que é a pior de todas e o Bocalom é o pior prefeito da história - vociferou um morador. 

Moradores entraram em contato com o site Tribuna do Acre e denunciaram a caótica situação da ponte que liga os bairros Santa Inês e Belo Jardim, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Moradores estariam atravessando em trapichos devido a situação da ponte/foto: redes sociais 

Segundo informações, a ponte bastante utilizada pelo população para o trajeto entre os dois bairros foi arrastada pelas águas na grande alagação que se abateu sobre a cidade e até agora (17/05) a Prefeitura de Rio Branco não realizou reparos na ponte, fundamental para a locomoção da população local, o que tem causado transtornos principalmente para estudantes, que precisam fazer um contorno pela BR 346 para chegar em suas escolas, localizadas nos bairros circunvizinhos. 

"A ponte que liga esses dois bairros está caída desde a alagação e o prefeito sequer foi lá pra ver a situação. Muito triste. Isso tem causando um transtorno muito grande, principalmente para os alunos.  Eu vi nas redes sociais uma entrevista onde o prefeito Bocalom afirmou que era um grande gestor. Se ele é um grande gestor, imagina o pior? " ironizou o morador, que não quis ser identificado.

O espaço está aberto para eventual posicionamento do poder público sobre a situação da ponte.

O Fundo Global para o Meio Ambiente é um dos maiores financiadores de projetos ambientais no mundo. Os ciclos do GEF têm duração de quatro anos. O atual ciclo do GEF-8, que se iniciou em julho de 2022 e se estende até 2026, aumentou em cerca de 30% a captação de recursos dos países doadores, alcançando volume em torno de US$ 5,3 bilhões para investimento.

O diálogo do Fundo Global é feito diretamente com o governo federal, porém os estados da Amazônia presentes no encontro da Força-Tarefa apresentaram suas demandas. O GEF é um dos maiores fundos de meio ambiente e o Brasil é o segundo país que mais capta recursos deste fundo.

O governador Gladson Cameli apontou a necessidade de recursos que gerem impacto efetivo na ponta.

“Precisamos que as comunidades tenham a oportunidade de desenvolvimento social e econômico para manter a floresta em pé. O Acre está organizando ainda mais suas políticas ambientais de fortalecimento da cultura, proteção de áreas protegidas, fortalecimento das tradições dos povos do nosso estado. Por isso, precisamos estar integrados em todos os projetos”, esclareceu Cameli.

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas, Julie Messias, explicou que o Acre já executa recurso do GEF por meio de um projeto chamado Paisagens Sustentáveis da Amazônia. “No Acre, já somamos mais de 20 milhões em execução do Paisagens Sustentáveis. Atuamos de forma coordenada com a agência implementadora (Banco Mundial) e agências executoras (Conservação Internacional e FGV Europe), com a coordenação do Ministério do Meio Ambiente.

A coordenadora do GEF, Adriana Moreira, destaca que o Acre já tem projetos em execução e a partir de agora novos projetos serão inseridos em diversas áreas degradadas: “Estamos na terceira fase de execução de projetos. O Acre é um dos quatro estados contemplados na implantação do código florestal. Nossas expectativas são as melhores possíveis, de modo que possamos, juntos, continuar trabalhando pela preservação do nosso meio ambiente”.

Agência de Notícias do Acre

Foto Capa: Diego Gurgel

A praça Valmir Freitas Porfírio, onde os moradores se reuniam para conversar e onde fica localizada uma antiga quadra de areia que em outros tempos era bela e bem cuidada, localizada no bairro Estação Experimental, tem afungentado visitantes, peladeiros e praticantes de vôlei devido o abandono causado pela Prefeitura de Rio Branco, segundo moradores locais. Se antes a quadra era bem cuidada e atraía jovens para a prática de esportes, hoje, o local é sombrio, cheio de sujeira e mato.

As reclamações contra a gestão do prefeito Tião Bocalom são inúmeras, devido a falta de melhorias dos locais de uso da população. No Aeroporto Velho, os brinquedos onde as crianças brincam estão quebrados e os equipamentos usados pelos idosos para a prática de exercícios estão velhos e enferrujados. 

Assista o vídeo e veja a triste situação da quadra de esportes no bairro Estação Experimental, localizada atrás do Mercado Municipal do bairro:

Dados da Segurança Pública do Acre, contidos no Observatório de Análise Criminal, do Ministério Público do Acre (MP-AC), divulgados na última semana, revelam que os bairros Belo Jardim I e II, Sobral e Alto Alegre tiveram a maior incidência de roubos nos primeiros quatro meses deste ano.

Os bairros Belo Jardim I e II, que ficam na regional II, em Rio Branco, registraram 77 ocorrências. Já o bairro da Sobral aparece com 45 e o Alto Alegre com 15.

Bosque (40), Seis de Agosto (44), Placas (7) também estão entre os mais violentos para este tipo de crime.

Centro (35), Bahia Nova/Velha (33), Floresta/Floresta Sul (30), João Eduardo I e II (22), Boa União (19), Estação Experimental (19) e Aeroporto Velho (17), que compreende a regional I de Rio Branco, reforçam a lista.

“A grande maioria dos roubos ocorre no período entre as 18 e 22 horas. Ressalta‐se que, no 1º quadrimestre de 2023, as horas com maiores incidências de roubos foram, pelo período da madrugada, à 00 hora, 04 horas e 05 horas; pelo período da manhã, às 10 horas e 11 horas; pelo período da tarde, às 13, 14 e 17 horas e, pelo período da noite, das 19 às 21 horas”, diz o estudo.

A prefeitura de Rio Branco divulgou no Diário Oficial desta segunda-feira, 8, a lista de convocados do processo seletivo para a contratação de servidores temporários para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Município de Rio Branco (SASDH).

Além da relação dos nomes, a prefeitura informa que os convocados devem apresentar a documentação exigida no edital no prazo de cinco dias úteis a contar do da próxima quarta-feira, dia 10 de maio.

A prefeitura convocou 8 (oito) Agentes Administrativos, 4 (quatro) Agentes Sociais, 1 (um) Assistente Social e 2 (dois) Supervisores do Programa Criança Feliz.

O Setor de Gestão de Pessoas está localizado no prédio sede da SASDH, na Rua do Aviário, nº 972, Bairro Aviário. Outras informações pelo telefone: 3211-2450.

Ac24horas

Os buracos são uma realidade incontestável na cidade de Rio Branco e sob a administração do Prefeito Tião Bocalom ( PP) parece que o problema ganhou uma proporção grande e insuportável para quem transita pela maior cidade do Acre.

Na Avenida Paulo Lemos de Moura Leite, que fica nas imediações da Cidade da Justiça e que dá acesso ao bairro Jequitibá, no Calafate, internautas colocaram apelidos na quantidade assustadora de buracos que se firmaram ao longo do trajeto de verdadeiras "crateras de bolaines" (que são grandes buracos ou crateras de água que se formaram ao redor do Mar Morto, em Israel devido as condições subterrâneas presentes após a redução do volume de água do lago).

Bolaines ao redor do Mar Morto, ele Israel/foto: internet 

Os "bolaines" que existem em Israel são naturais, ao passo que os "bolaines" que existem em toda a cidade de Rio Branco são oriundos, em sua maioria, de obras de péssima qualidade, e são uma das principais causas da rejeição da população à gestão de Bocalom.

Nos primeiros anos de sua gestão, Bocalom contou com um rigoroso verão para por em prática um planejamento de combate aos buracos da cidade. Além de ter feito muito pouco para impedir o avanço dos bolaines ( crateras), internautas reclamam que sua gestão é atrapalhada e sequer viabilizou medidas para avançar em outras áreas, como por exemplo, a sinalização viária, que praticamente não existe, exceto as pinturas ridículas das faixas de pedestre com a cor azul que não resistiram 5 meses de inverno.

A gestão do prefeito Bocalom se destaca mais pela desorganização e polêmicas ( as pinturas da casinha do Papai Noel, faixas e prédios públicos de azul e suas muitas viagens ) do que pela efetividade da execução de serviços públicos de qualidade para a população.

Tão grande e tão atrapalhada é a administração de Bocalom que  fez com que a população sonhe com o retorno do ex- prefeito Marcus Alexandre, que é, segundo a opinião de vários articuladores políticos, infinitamente mais preparado para enfrentar os problemas existentes na capital.

Marcus Alexandre deixou o PT e grandes partidos como o MDB e o PSD estão se articulando para ter o popular ex-prefeito em seus quadros.