A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), registrou 2 novos casos de infecção por coronavírus neste domingo, 19. O número de infectados aumentou para 87.932.
Até o momento, o Acre registra 247.805 notificações de contaminação pela doença, sendo que 159.864 casos foram descartados e 9 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 85.935 pessoas já receberam alta médica da doença, sendo que 16 seguiam internadas até o fechamento deste boletim.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 no Acre podem ser acessados no Painel de Monitoramento da Vacinação, disponível no endereço eletrônico: http://covid19.ac.gov.br/vacina/inicio. As informações são atualizadas na plataforma do Ministério da Saúde (MS), ficando sujeitas a alterações constantes, em razão das informações inseridas a partir de cada município.
Nenhuma notificação de óbito foi registrada neste domingo, 19, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 permaneça em 1.817 em todo o estado.
O estado do Rio de Janeiro acrescentou mais de 100 mil casos represados de Covid no balanço deste sábado em razão de mudança definida pelo Ministério da Saúde
Ilustração: Fusion Medical Animation/Unsplash
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 935 mortes por Covid, informou o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) neste sábado.
Como o estado do Rio de Janeiro revisou seus dados da pandemia, com a incorporação de registros antigos, o número de novos casos da doença no país foi bastante alto: 150.106 em relação ao último período.
De acordo com a secretaria estadual, os mais de 100 mil casos adicionados hoje não estavam sendo visualizados anteriormente devido a uma alteração do sistema federal. Além disso, os dados de São Paulo incorporados hoje se referem ao período das últimas 48 horas.
Com isso, o número de vítimas fatais da doença no país desde o início da pandemia chegou a 590.508, e o total de casos aumentou para 21.230.325.
Análises de pesquisadores da USP mostram que o vírus provoca uma série de lesões que reduzem a produção de espermatozoides
Diante de uma nova doença, pesquisadores em todo o mundo se desdobram para entender todos os seus possíveis impactos para o organismo humano. Em relação à Covid-19, ainda são muitas as lacunas no conhecimento dos mecanismos utilizados pelo vírus SARS-CoV-2 após a infecção.
Embora seja uma doença de transmissão respiratória, que afeta principalmente órgãos como o pulmão, a Covid-19 também pode causar alterações hormonais e inflamação nos testículos. É o que revela um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e publicado no periódico científico Andrology.
Os pesquisadores identificaram que o novo coronavírus é capaz de invadir todos os tipos de células dos testículos, causando lesões que podem prejudicar a função hormonal e a fertilidade masculina.
Para chegar ao resultado, os especialistas realizaram a autópsia dos tecidos testiculares de 11 pacientes, com idade entre 32 e 88 anos, que morreram devido a complicações da Covid-19. O estudo é coordenado pelos professores Paulo Saldiva e Marisa Dolhnikoff, da Faculdade de Medicina da USP.
“Vimos por microscopia eletrônica que o coronavírus invadiu todas as células do testículo. O vírus está presente nas células que produzem espermatozoides, chamadas Sertoli, nas células que produzem testosterona, chamadas de Leydig, nos vasos sanguíneos e no arcabouço que dá suporte ao testículo”, explica o pesquisador e médico andrologista Jorge Hallak, professor da Faculdade de Medicina e coordenador do Grupo de Estudos em Saúde do Homem do Instituto de Estudos Avançados da USP.
As análises mostraram uma série de lesões, possivelmente associadas às alterações inflamatórias, que reduzem a produção de espermatozoides e hormônios. A queda na atividade pode estar relacionada a lesões e formação de trombose, que reduzem a oxigenação dos tecidos de estruturas onde os espermatozoides são produzidos.
Impactos hormonais e de fertilidade
Outro estudo realizado pela Faculdade de Medicina da USP mostrou que homens que tiveram a Covid-19 podem apresentar alterações em resultados de exames hormonais e de fertilidade por meses após a recuperação. Os resultados também foram publicados na revista Andrology.
Um dos testes que revela detalhes da condição e qualidade dos espermatozoides é o espermograma. As análises mostraram que os espermatozoides dos pacientes com a Covid-19 apresentaram capacidade reduzida de movimentação e fertilização do óvulo. O índice chamado de motilidade espermática, considerado normal acima de 50%, caiu para uma faixa entre 8% e 12%, permanecendo nesse patamar cerca de um ano após a infecção.
Os pesquisadores também verificaram que o novo coronavírus é capaz de infectar os testículos, o que pode impactar a capacidade de produção de espermatozoides e hormônios. De acordo com o pesquisador Jorge Hallak, os resultados não permitem afirmar que os homens avaliados estão inférteis. No entanto, a redução na qualidade do esperma pode ser um fator que dificulte a reprodução.
O especialista estima que a Covid-19 poderá causar um aumento na infertilidade masculina. “A minha impressão como clínico e andrologista é que a Covid-19 vai se somar a outras causas de infertilidade masculina, como a varicocele, que é varize no escroto, o uso abusivo de álcool, de drogas, de anabolizante esteroide e medicamentos antidepressivos, que são grande causa de alteração da função testicular”, afirma Hallak.
Para entender os impactos da doença na saúde do homem a longo prazo, o estudo ainda está em andamento com a avaliação contínua de 26 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da USP e no Instituto Androscience de Ciência e Inovação em Andrologia.
A partir de exames de ultrassom, os pesquisadores identificaram que mais da metade dos pacientes apresentaram quadros de inflamação no epidídimo, que é a estrutura dos testículos que armazena os espermatozoides e onde eles ganham a capacidade de locomoção. “Já identificamos que pode acontecer alterações dos espermatozoides devido ao coronavírus”, diz Hallack.
O pesquisador da USP orienta aos homens que tiveram Covid-19 e desejam ter filhos a passar por atendimento médico para avaliação das condições do esperma. “Quem teve coronavírus há pouco tempo, há três ou seis meses, não deve procurar técnicas de reprodução assistida na fase aguda pós-Covid. O uso de reposição hormonal com testosterona pós-coronavírus também deve ser evitado. Quando você dá testosterona externa, o corpo para de produzir naturalmente”, explica.
Redução hormonal
Em condições normais, o nível de testosterona no organismo masculino é de 300 a 500 nanogramas por decilitro de sangue (ng/dL). Os pesquisadores verificaram que parte dos homens avaliados apresentou uma redução significativa do hormônio, chegando a variar entre 70 e 80 ng/dL.
Segundo o pesquisador Jorge Hallack, uma das hipóteses para a diminuição hormonal é a redução das células de Leydig, que produzem a testosterona.
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco mantém a campanha de vacinação para adolescentes a partir dos 15 anos de idade neste sábado, 7 de Agosto de 2021.
Estão disponíveis 7 Uraps para que os jovens se imunizem com a primeira dose: Hidalgo de Lima, Rosângela Pimentel, Maria Barroso, Cláudia Vitorino, Eduardo Assmar, Vila Ivonete e Roney Meireles vão vacinar hoje.
Vale lembrar que os menores de idade devem, além de portar RG com CPF ou RG com Cartão do SUS, estarem acompanhados dos pais ou responsáveis.
O Drive-Thru em frente ao 7 BEC e a Urap do São Francisco são unidades exclusivas para a segunda dose da Astrazeneca.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) continua aplicando a vacina contra a Covid-19 em 13 pontos nesta segunda-feira, 13, das 8h às 16h, em Rio Branco.
São aplicadas 3ª dose em idosos com 70 anos ou mais e que tenham tomado a 2ª dose há seis meses. Também são atendidos com dose de reforço os imunossuprimidos – pessoas com baixa imunidade – que tenham tomado a 2ª dose há pelo menos 28 dias. É necessário levar RG, carteira de vacinação, cartão do SUS ou CPF.
Em outros sete pontos de imunização são atendidos o público acima dos 12 anos que ainda não tomou a primeira dose da vacina. Os adolescentes precisam ir acompanhados dos pais ou responsável e levar RG ou CPF e cartão do SUS.
Veja os pontos de vacinação:
Reforço em idosos a partir de 70 anos (6 meses da 2ª dose) e imunossuprimidos (+ de 28 dias da 2ª dose)
Urap Eduardo Assmar
Urap Vila Ivonete
Urap Roney Meireles
Urap Hidalgo de Lima
Urap Maria Barroso
Urap Rosangela Pimentel
Urap Ary Rodrigues
1ª e 2ª dose da Pfizer e antecipação 60 dias ou +
Urap Eduardo Assmar
Urap Vila Ivonete
Urap Roney Meireles
Urap Hidalgo de Lima
Urap Maria Barroso
Urap Rosangela Pimentel
Urap Ary Barroso
Somente antecipação 2ª dose AstraZeneca com 60 dias ou +
Pesquisador e professor da UFMS comentou insistência do governo Doria em usar Coronavac como dose de reforço
O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), diz que o Ministério da Saúde está certo em não aplicar a Coronavac como dose de reforço.
Na quinta-feira da semana passada (26), o ministério emitiu nota técnica em que decide pela aplicação de uma 3ª dose de vacina nos maiores de 70 anos a partir de 15 de setembro. Essa dose de reforço deverá ser “preferencialmente” com a vacina da Pfizer, sendo os imunizantes da AstraZeneca e Janssen aceitos como alternativas. A Coronavac está excluída.
“Todas as sociedades científicas se manifestaram e apoiam a nota técnica do ministério”, disse Croda, em entrevista a O Antagonista.
“Do ponto de vista cientifico, não há dúvida que uma 3ª dose com esquema heterólogo [ou seja, combinando vacinas de marcas diferentes] seria a melhor alternativa”. Croda destacou que a maior parte dos idosos no Brasil foi vacinada com a Coronavac.
Pesquisas da Fiocruz – que envasa a vacina da AstraZeneca no Brasil – mostram uma efetividade menor da Coronavac nos mais idosos. Um estudo preliminar, ainda não revisado por outros cientistas, recomendou uma dose de reforço nos maiores de 80 anos vacinados com Coronavac e nos maiores de 90 anos vacinados com AstraZeneca.
“A gente tem todas as criticas ao Ministério da Saúde na condução da pandemia”, disse Croda. “Na compra de vacina em tempo oportuno. Se a gente tivesse vacina, a gente não estaria discutindo quem priorizar nesse momento, né – se adolescentes ou [com dose de reforço] idosos. Mas nessa questão específica a nota técnica é clara, tem boas referências (…) é o que deveria ser feito”.
Na entrevista, Croda comentou também a insistência do governo Doria em aplicar a Coronavac como dose de reforço, explicou o que falta para vacinas contra Covid serem aprovadas para crianças, e avaliou o orçamento menor do governo Bolsonaro para compra de vacinas em 2022.
A flexibilização de diversas atividades no Acre, em meio à pandemia da covid-19, pode ter sido um erro e o estado pode enfrentar uma nova onda da doença nas próximas seis semanas. É o que diz o boletim InfoGripe elaborado pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com o documento elaborado por cientistas da Fiocruz, que usa dados referentes à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) armazenados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, Acre, Mato Grosso do Sul e o Pará estão entre os estados que apresentam sinais de crescimento da doença para as próximas seis semanas.
Os cientistas alertam para a chegada da variante Delta, mais agressiva e mais contagiosa.
Ainda segundo o estudo, Rio Branco (AC) e Porto Alegre (RS) são as capitais que mais preocupam. As duas capitais são apontadas com forte sinal de crescimento da doença a longo prazo.
Os pesquisadores dizem também que há uma tendência nos próximos dias da internação de mais idosos em todo o País, isso porque a vacinação vai ficando mais uniforme e “ratifica que a idade é um fator de risco, independente da gravidade da covid”, alertam.
Amazonas, Ceará e Bahia investigam casos da doença associada ao consumo de peixes; AM pede para moradores evitarem consumo de determinadas espécies
Por CNN Brasil
Casos de rabdomiólise ou ‘doença da urina preta’, associada ao consumo de peixes, estão sendo investigados em ao menos três estados brasileiros. A maioria está concentrada no Amazonas, onde já foram notificados 61 casos em dez municípios, até quinta-feira (9), de acordo com a secretaria estadual de Saúde do Amazonas. Segundo levantamento da CNN, as secretarias de saúde estaduais do Ceará e Bahia também investigam casos suspeitos da doença.
Até esta quinta-feira (9), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) registrou 37 casos de rabdomiólise em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), sendo um óbito; quatro em Silves; quatro em Borba; quatro em Parintins; quatro em Maués; três em Manaus; dois em Urucurituba; um em Manacapuru; um em Caapiranga, e um em Autazes. Dos seis novos casos suspeitos, três são de Maués, dois de Urucurituba e um de Parintins.
Do total de internados pela doença, dois estão em Maués, um em Urucurituba e um em Parintins. Segundo nota da secretaria estadual de saúde do Amazonas, todos os pacientes estão estáveis e sendo monitorados. “Estamos investigando para confirmar as possíveis causas desse surto de rabdomiólise no Amazonas, inclusive com a presença de facilitador do Ministério da Saúde dando o suporte às nossas ações”, afirmou a diretora-técnica da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
Entre os casos notificados no Amazonas, foi detectada a ingestão prévia de peixes seguida de sintomas como palpitação e rigidez muscular, boca seca, náusea, vômitos, dor no tórax, mal-estar, dispneia (falta de ar) e febre, informou a secretaria.
Segundo a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Amazonas, Liane Souza, as investigações ainda estão em andamento para traçar o perfil de todos as novas notificações. “Os dois casos de Urucurituba já nos foi notificado e trata-se de uma pessoa do sexo feminino, de 74 anos, e uma do sexo masculino, de 24 anos. De Parintins e de Maués, ainda estamos investigando os detalhes”, afirmou em nota.
No dia 1º de setembro, a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas emitiu um comunicado orientando a população de Itacoatiara a evitar o consumo de peixes como pacu, pirapitinga e tambaqui, de origem de pesca de rios e lagos, por pelo menos quinze dias.
Uma força-tarefa do governo do Amazonas acompanhou a ocorrência de casos em Itacoatiara, onde foram coletadas amostras da água dos rios que banham os municípios com casos suspeitos, assim como de peixes contaminados, de frutos que ficam dentro da água dos rios e servem de alimento para os pescados, além de amostras de sangue e de soro dos pacientes hospitalizados pela síndrome.
Casos no Ceará
Por e-mail, a Secretaria da Saúde do Ceará informou que amostras de peixes contaminados foram enviadas para a pesquisa de toxina e que está aguardando confirmação laboratorial. Até 21 de agosto, foram notificados nove casos suspeitos de rabdomiólise no estado. Desses, quatro em homens e cinco mulheres. A idade média foi 51 anos, segundo a secretaria estadual de Saúde.
Dos nove casos suspeitos, todos apresentaram sintomas como dor muscular em membros inferiores e superiores, urina vermelha ou marrom; quatro apresentaram dor articular e dor na região cervical (pescoço, trapézio, dorso), e um apresentou febre, segundo a secretaria.
Casos na Bahia
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, casos da síndrome começaram a ser notificados no estado em 2016. Até setembro deste ano, já foram 13 casos confirmados e cinco estão sob investigação nos municípios de Alagoinhas, Salvador, Maraú, Mata de São João, Camaçari e Simões Filho.
Os casos confirmados são de pacientes de 20 a 79 anos, sendo que a faixa etária mais acometida é de 35 a 49 anos, com sete casos (53,8%), seguida da faixa etária de 20 a 34 anos, com cinco casos (38,5%), e o restante sem a identificação da idade (7,7%). Entre os casos confirmados, 66% foram do sexo masculino, segundo a secretaria.
A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia recomenda procurar atendimento médico a quem apresentar sintomas da doença. “Ao sentir dores musculares e notar urina escura após o consumo de peixes ou crustáceos, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde”, escreveu à CNN por e-mail.
Doença da urina preta
De acordo a epidemiologista Rosemary Costa Pinto, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a rabdomiólise é uma síndrome que decorre da lesão muscular, com a liberação de substâncias intracelulares para a circulação sanguínea. Não há tratamento específico para a doença.
“Ela ocorre normalmente em pessoas saudáveis, na sequência de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas, infecções e ingestão de alimentos contaminados, que incluem o pescado”, afirmou por meio de publicação da fundação.
Medidas de controle:
• Evitar comer pescados crus • Não consumir pescados ou crustáceos de origem, transporte ou armazenamento desconhecidos. O ideal é comprar esses produtos em locais cuja procedência ofereça segurança • Recomenda-se exame para dosagem de creatinofosfoquinase (CPK) e TGO para observação da alteração dos valores normais nos exames • Observar a cor da urina (escura) como sinal de alerta. Neste caso, o paciente deve ser rapidamente hidratado durante 48 ou 72 horas • Não é indicado uso de anti-inflamatórios • Orientar a população a buscar uma unidade de saúde no caso de aparecimento dos sintomas • Identificar outros indivíduos que possam ter consumido do mesmo peixe ou crustáceo para captação de possíveis novos casos da doença • Recomenda-se coleta de amostras de alimentos para o setor de microbiologia de alimentos
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) informou que o número de casos ‘sugestivos’ da variante delta no Acre saiu de 13 para 15, após amostras serem reanalisadas.
As informações atualizadas foram repassadas ao ac24horas na tarde desta terça-feira, 24, pela assessoria da Sesacre. No domingo, 22, a Sesacre informou 13 casos ‘sugestivos’ da variante no Acre.
Segundo a pasta, embora a análise tenha apontado para a presença da variante, a confirmação só virá com total segurança por meio do sequenciamento genético, após o envio das amostras que ocorrerá nesta quarta-feira, 25, para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA).
Em nota técnica, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), afirmou que o protocolo utilizado foi de RT-qPCR in house desenvolvido pelo pesquisador Prof. Dr. Felipe Naveca (Fiocruz/ Amazonas) para triagem das variantes de atenção ou preocupação.
Neste protocolo foram testadas 69 amostras, entre elas: 01 caso suspeito sinalizado pelo Departamento de Vigilância; 01 amostra de um contato do caso suspeito; 67 amostras positivas para Covid-19, escolhidas aleatoriamente, nas quais a pasta propôs uma investigação retrospectiva da possível circulação da VOC Delta.
A Secretaria de Saúde de Rio Branco (Sensa) anunciou que a vacinação para adolescentes deve avançar e atingir a faixa etária de adolescentes acima de 15 anos, já a partir de sexta-feira, 6, com os imunizantes da Pfizer.
A imunização será aplicada, exclusivamente, em sete pontos da capital. Já outros cinco pontos devem disponibilizar somente a segunda dose. Os adolescentes deverão ir acompanhados de um responsável. Já o horário de atendimento será das 8h às 16h.
Os pontos de vacinação da 1ª e 2ª dose:
Urap Hidalgo de Lima; Urap Rosângela Pimentel; Urap Maria Barroso: Urap Vila Ivonete; Urap Roney Meireles; Urap Cláudia Vitorino; Urap Eduardo Assmar.
Já os que irão aplicar apenas 2ª dose são:
Drive-thru em frente ao 7º BEC; Urap São Francisco; Urap Bacurau; Urap Valdeiza Valdez; Policlínica Barral y Barral.
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), informa que recebeu nesta sexta-feira, 10, do Instituto Evandro Chagas, com sede em Belém (PA), o resultado dos exames dos 15 casos supostos de Covid-19 da linhagem Delta, no Acre.
O resultado das análises para sequenciamento genético da variante apontam seis resultados positivos, sendo que dois deles são de pessoas que vieram do Rio Janeiro e estavam em visita ao estado. Os demais são moradores de Rio Branco.
O governo informa, ainda, que o sistema de Saúde Pública do Estado está devidamente estruturado para atender todos os pacientes que deem entrada nas unidades com sintomas de Covid-19.
O documento é assinado por José Gabriel de Souza Mesquita, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, e Janaína Mazaro, gerente de Assistência do Laboratório Central (Lacen).
Realizado na África do Sul, o estudo mostrou que a Janssen reduz a internação de infectados com variante Delta em 71% e reduziu as mortes em até 95%
Um estudo chamado Sisonke realizado com 477.234 trabalhadores da saúde na África do Sul mostrou que a vacina da Janssen, de dose única contra Covid-19, é eficaz contra a variante Delta da doença.
Nos testes realizados entre 17 de fevereiro e 17 de maio, o imunizante produzido pela Johnson e Johnson evitou a hospitalização média de 66% das pessoas, sendo 71% dos casos da variante Delta e 67% da variante da Beta. O percentual de proteção contra mortes ficou entre 91% e 95%.
Após a vacinação, 96% dos infectados apresentaram sintomas leves, 3% moderados, menos de 0,05% severos. Ainda foram registradas menos de 0,05% de mortes.
Durante os estudos foram identificados dois casos raros de trombose, onde ambos se recuperaram totalmente.
Proteção do imunizante
Entre 28 e 90 dias após a imunização, a duração da proteção contra hospitalização foi de 65%. Já entre 90 e 120 dias, o percentual de proteção continuou o mesmo. A durabilidade da resposta imunológica é de 8 meses.
"Toda a informação sobre a resposta imune indica boa e duradoura resposta contra a Variante Delta", disse Linda-Gail Bekker, uma das coordenadoras do estudo.
Imunização irá ocorrer após a vacinação de toda a população de 18 anos ou mais com ao menos uma dose, o que o Conass estima que irá ocorrer dentro de três a cinco semanas. Terão prioridades os adolescentes com comorbidades.
O Brasil irá vacinar adolescentes de 12 a 17 anos contra Covid-19 depois que toda a população de 18 anos ou mais receber ao menos uma dose de imunizante. A informação está em comunicado assinado nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, pelo Conass (conselho que representa os secretários estaduais de saúde) e pelo Conasems (que representa os secretários municipais de Saúde) --órgãos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).
A prioridade será dada para adolescentes com comorbidades. O presidente do Conass, Carlos Lula, estimou nesta terça que a primeira dose seja dada a todos os brasileiros adultos num intervalo de três a cinco semanas --entre o final de agosto e setembro.
Algumas cidades brasileiras, como Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Niterói, no Rio, e Guajará-Mirim, em Rondônia, já começaram a vacinar adolescentes. O comunicado desta terça diz que estados e municípios devem seguir rigorosamente o Plano Nacional de Imunização, "sob pena de responsabilização futura".
Em todos os estados e no Distrito Federal, a primeira dose foi aplicada no equivalente a 45,96% da população, segundo dados divulgados pelo consórcio dos veículos de imprensa às 20h desta terça-feira. Mais de 18% da população brasileira está totalmente imunizada, ou com duas doses ou com dose única, contra a Covid-19.
Comunicado do Ministério da Saúde e conselhos de Saúde — Foto: Reprodução
Atualmente, o ministério recomenda o intervalo de 90 dias entre a primeira e a segunda doses da Pfizer contra a Covid-19. Na bula da vacina, o período previsto é de 21 dias.
"Depois que atingirmos a população acima de 18 anos toda vacinada com a primeira dose da vacina. Após, aí [vem] a estratégia de redução do intervalo de doses do imunizante que tem evidência científica para essa redução, que é a vacina Pfizer, aprovada na Anvisa", disse o ministro.
Queiroga concedeu entrevista ao lado de Carlos Lula.
"Esse tema tinha sido levado ao debate na câmara técnica e tinha sido decidido que não era possível fazer isso nesse momento".
Essa é a segunda declaração de Queiroga sobre o assunto nesta semana. A primeira ocorreu nesta segunda-feira (26), após a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite, dizer que a pasta estava avaliando a redução do período.
"A Pfizer, o [intervalo] que está na bula é de 21 dias. O grupo técnico do PNI opinou por fazer um espaço mais alargado naquele primeiro momento porque queríamos avançar na primeira dose, mas como as vacinas da Pfizer estão chegando agora em um volume maior, é possível mudar essa estratégia. Nós já fizemos várias análises e, com as entregas que temos, é possível voltar para o prazo que está no bulário", declarou Queiroga.
Segundo Rosana, a preocupação com a variante delta e a previsão de chegada de remessas maiores da vacina são os motivos que levam o ministério a analisar a possibilidade de diminuir o espaço entre as doses.
"Provavelmente, no próximo mês, com as perspectivas de vacinas, temos uma previsão de fechar agora o mês de julho com 40 milhões de vacinas, e em agosto, 63 milhões Então, sim, nós pensaremos em reduzir esse intervalo [entre as doses da Pfizer], afirmou a secretária.