Sexta-feira, 18 de Abril de 2025
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Com 1,7 milhão de casos de coronavírus, Brasil tem 69 mil mortes por covid-19

Com mais 1.220 mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil soma 69.184 óbitos confirmados na pandemia, segundo o mais recente boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), publicado nesta quinta-feira (9/7).

São, também, mais 42.619 novos casos da doença registrados no último dia. No total, o país acumula 1,75 milhão de casos do novo coronavírus.

São Paulo (349,7 mil), Ceará (131 mil), Rio de Janeiro (128,3 mil) e Pará (120,7 mil) seguem sendo os Estados com mais casos acumulados.

O Estado paulista tem também o maior número de mortes (17.118), seguido por Rio (11.115) e Ceará (6.741), segundo o boletim.

O conselho criou uma plataforma para registrar os dados sobre o novo coronavírus no país após o Ministério da Saúde ter passado a divulgar, no início do mês passado, os números de forma menos detalhada.

Após a controvérsia causada pela mudança e uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto, a pasta recuou e voltou a divulgar os números completos.

O Brasil continua como o segundo país do mundo com maior número de casos e mortes na pandemia, perdendo apenas para os Estados Unidos, que registraram 3 milhões casos e 132 mil mortes.

Mudanças e atraso na divulgação de dados

painel covid-19, do governo, que costumava trazer diversos dados e gráficos sobre a doença, ficou fora do ar por algumas horas entre os últimos dias 5 e 6 de junho. Quando voltou ao ar, trazia apenas os dados das últimas 24 horas e não fazia referência ao total de mortes.

Diversos dados detalhados deixaram de ser exibidos.

Três dias antes, o horário de divulgação do material havia passado do início da noite para as 22h, inicialmente por "problemas técnicos", de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, e, dois dias depois, porque os dados informados pelas secretarias estaduais de saúde precisariam "de checagem junto aos gestores locais".

Perguntado na ocasião sobre alterações no horário de divulgação, Bolsonaro brincou com o horário do Jornal Nacional, da TV Globo, normalmente exibido por volta de 20h30.

"Acabou matéria no Jornal Nacional?", disse, rindo.

"Mas é para pegar o dado mais consolidado, e tem que divulgar os mortos no dia. Por exemplo, ontem, praticamente dois terços dos mortos eram de dias anteriores, os mais variados possíveis. Tem que divulgar o do dia. O resto consolida para trás. Se quiser fazer um programa do Fantástico todinho sobre mortos nas últimas semanas, tudo bem."

Governo quer recontar dados, diz ex-futuro secretário

O empresário Carlos Wizard, que assumiria o posto de secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, mas desistiu da empreitada em 7/6, disse ao jornal O Globo em 5/6 que o ministério deve recontar o número de mortes causadas pelo novo coronavírus.

Ele disse, sem apresentar provas, que gestores locais estão inflando os dados para obter mais recursos.

"Tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como covid. Estamos revendo esses óbitos", disse Wizard.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) negou as acusações.

"Ao afirmar que Secretários de Saúde falseiam dados sobre óbitos decorrentes da covid-19 em busca de mais 'orçamento', o secretário, além de revelar sua profunda ignorância sobre o tema, insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias", diz nota publicada em seu site.

Pandemia

O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 26 de fevereiro. Um empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia, a mais afetada do país europeu que tem mais casos fora da China.

O novo coronavírus, que teve seus primeiros casos confirmados vindos da China no final de 2019, é tratado como pandemia pela OMS desde 11 de março.

As taxas de mortalidade pelo coronavírus têm variado consideravelmente de país para país, também segundo a Johns Hopkins. Enquanto locais como Bélgica, Reino Unido e Itália têm entre 14% e 16% de mortos entre os infectados, essa taxa tem sido de cerca de 6% em países como EUA e Brasil.

Estudos apontam que a grande maioria dos casos do novo coronavírus apresenta sintomas leves e pode ser tratado nos postos de saúde ou em casa. Mas, entre aqueles que são hospitalizados, o tempo de internação gira em torno de três semanas, o que gera um impacto sobre os sistemas de saúde, de acordo com a pasta, já que os leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI) ficam ocupados por um longo tempo, gerando uma crise de escassez de leitos em diversos Estados e municípios brasileiros.

Com informações da CNN

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Médico responde: imunidade está garantida para quem já teve Covid-19?

Com o número de casos e recuperados pela Covid-19 subindo diariamente no país, muitas pessoas que já tiveram a doença têm dúvidas sobre estar imune ou não ao novo coronavírus. Em entrevista à CNN neste domingo (28), o médico Claudio Lottenberg, presidente do Instituto Coalizão Saúde (ICOS), esclareceu que ainda não há evidências concretas sobre a imunidade de quem já foi diagnosticado com a Covid-19.

"Não temos certeza absoluta de que [quem já teve] não poderá ter outra vez. O mais importante é justamente que estamos mudando o padrão cultural de relaxamento. Não pode relaxar, é uma questão de natureza comportamental", disse.

Para o especialista, é importante destacar que a redução de danos durante a pandemia é continuar seguindo as recomendações das autoridades médicas (uso de máscara, distanciamento social, uso de álcool em gel) para reduzir a capacidade de transmissão do novo coronavírus.

"De jeito nenhum podemos minimizar ou deixar de ter os cuidados gerais que estamos tendo. Vamos ter que viver um bom tempo até ter vacina ou remédio dentro de uma perspectiva relacional diferente daquele que vivemos até agora", completou Lottenberg.

Testes em massa

O governo do estado de São Paulo vai lançar uma parceria com o Instituto Coalizão Saúde (ICOS) para certificar empresas que façam testagem em massa da Covid-19. O programa de emissão de certificados será desenvolvido conjuntamente pelo ICOS e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Claudio Lottenberg explicou que a testagem em massa em empresas será fundamental para criar um padrão epidemológico que permita às autoridades governamentais criarem políticas de orientações à população.

"As empresas que desejarem retomarem suas atividades vão ter a oportunidade de participar de um programa de certificação que é patrocinado pelo estado de São Paulo, mas validado pelo ICOS, no qual irão fazer uma triagem para cada um de seus funcionários diariamente com perguntas específicas. Quem for suspeito [de ter Covid], irá fazer o PCR e, os demais, vão fazer testes repetidos em cima da dosagem de anticorpos", detalhou.

 

Con informações da CNN Brasil

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Coronavírus: Brasil vai começar a testar vacina de Oxford para Covid-19

A vacina para Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada em brasileiros. A análise terá apoio do Ministério da Saúde e começa ainda neste mês. Serão 2.000 voluntários ao todo, no Rio de Janeiro e em São Paulo. O Brasil fará parte do plano global de desenvolvimento da vacina e é o primeiro país, fora o Reino Unido, a ter acesso ao antídoto.

O procedimento foi aprovado pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na noite da última terça-feira, 2. Em São Paulo, os estudos serão comandados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A infraestrutura médica e de equipamentos será financiada pela Fundação Lemann.

Cabera à Unifesp a tarefa de recrutar os primeiros 1.000 voluntários, que devem estar na linha de frente do combate à doença e, portanto, mais expostos ao contato com o vírus. Outras 1.000 pessoas farão parte do teste no Rio de Janeiro.

O país foi escolhido justamente por ainda enfrentar um momento de aceleração da pandemia, o que os especialistas chamam de curva de casos “ascendente”.

Outras nações também devem participar do trabalho de testagem da vacina. Os resultados serão fundamentais para que o antídoto consiga o registro oficial, previsto para o final deste ano.

Com informações de Veja

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João Eduardo, na Baixada da Sobral, está em 4 lugar no ranking de comunidades contaminadas pelo Covid

Belo Jardim, Bosque e Vila Acre são os três primeiros no ranking de contaminação do Covid do último boletim epidemiológico da Prefeitura de Rio Branco; João Eduardo é o 4 no ranking geral e o primeiro entre as comunidades da Baixada

O coronavírus avançou bastante nas comunidades periféricas de Rio Branco. Segundo o boletim epidemiológico emitido semanalmente pela Prefeitura de Rio Branco, com data do último dia 28 de junho de 2020, quem lidera o topo de casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus é a comunidade do Belo Jardim, com 208 casos confirmados de Covid-19 e 07 óbitos. 

O João Eduardo, uma das comunidades mais populosas da região da Baixada da Sobral, ocupa o quarto lugar do ranking tenebroso de contaminação: 162 casos confirmados, com o triste saldo de 09 mortes em decorrência da doença. 

Vale ressaltar que, se forem somados os valores totais de casos confirmados e óbitos das comunidades da Baixada elencadas no boletim, a quantidade de casos confirmados e óbitos chega a números assustadores.

Abaixo, veja a quantidade de casos confirmados e o número de mortes por comunidade na Baixada da Sobral:

João Eduardo: 162 casos confirmados e 09 mortes;

Sobral 103 casos confirmados e 07 mortes;

Aeroporto Velho: 82 casos confirmados e 05 mortes.

Bahia Nova: 78 casos confirmados e 04 mortes;

Boa União 67 casos confirmados e nenhuma morte;

Ayrton Sena: 56 casos confirmados e 04 mortes;

Bahia Velha: 48 casos confirmados e 02 mortes;

Palheiral: 41 casos confirmados e 02 mortes;

Pista: 32 casos confirmados e 01 morte.

Total de casos confirmados: 669

Total de mortes na Baixada por Covid-19: 34 vítimas fatais

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